Uma porca geneticamente modificada na China para brilhar no escuro teve dois filhotes fluorescentes, o que demonstra que a modificação pode ser hereditária, informa a imprensa chinesa nesta quarta-feira.
Cientistas chineses injetaram uma proteína fluorescente verde no embrião da porca antes de seu nascimento em dezembro de 2006. Como resultado o animal emite uma luz verde quando é exposto a raios ultravioleta, segundo a agência Nova China.
Depois de acasalar com um porco comum, teve 11 filhotes e dois deles herdaram a característica, explicou Liu Zhonghua, professor na Universidade Agrícola do Nordeste, na cidade de Harbin.
"O focinho, as patas e as línguas dos dois leitões emitem uma luz verde quando são expostas a raios ultravioleta, o que demonstra que a tecnologia para gerar porcos transgênicos por meio da transferência de núcleo celular está pronta", afirmou Liu.
A transferência nuclear consiste em passar o núcleo de uma célula a outra, previamente esvaziada do seu próprio, e é utilizada em particular na clonagem.
Folha Online
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