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31/08/2010

Campanha de vacinação antirrábica continua suspensa, mas Vereador Tripoli cobra explicações

A campanha de vacinação antirrábica para cães e gatos continua suspensa em todo o Estado de São Paulo, depois que centenas de cães e gatos sofreram graves reações adversas depois de serem vacinados e alguns foram a óbito. Independente da suspensão da campanha, o vereador e ambientalistas Roberto Tripoli (PV-SP) quer que as autoridades responsáveis pelo controle animal e pelas campanhas na cidade venham a público explicar exatamente o que aconteceu, quantos animais passaram mal, quantos morreram, e, sobretudo o que será feito para imunizar os animais daqui para a frente, sem riscos.

O silêncio das autoridades, na opinião do vereador Tripoli, é o pior. “As pessoas vão acabar desacreditando de uma campanha tão fundamental. A raiva é uma doença fatal para animais e para as pessoas, não podemos ficar sem campanha, mas não podemos admitir que os animais morram, ou sofram ao serem imunizados. Claro que todos sabemos que vacinas podem provocar problemas, até em crianças, mas o que aconteceu foi anormal. Todo mundo pedindo socorro para seus animais, correndo atrás de pet shops, de veterinários, ligando para meu Gabinete. Imaginem quantos animais sofreram e quantos não foram atendidos devidamente, pois muita gente não tem sequer carro ou recursos para buscar socorro para o animal”, observa o parlamentar.

Tudo precisa ser devidamente esclarecido, entende Tripoli, que está cobrando esclarecimentos e providências da Secretaria Municipal da Saúde, Covisa e Centro de Controle de Zoonoses. Tripoli quer saber se os exames realizados em cadáveres de animais vitimados durante a campanha estão concluídos e o que foi descoberto. Quer saber, ainda, se o Estado de São Paulo, que tomou a atitude acertada de interromper a vacinação providenciará novos lotes de vacinas ou exatamente como os animais ainda não vacinados serão imunizados. Ofícios de igual teor foram enviados pelo parlamentar para todos os órgãos municipais responsáveis pela campanha.


(Texto: Regina Macedo / jornalista ambiental)

fonte> http://www.robertotripoli.com.br

26/08/2010

Revenge of the Cat

Clínica veterinária pública

A população de Jaú (47 quilômetros de Bauru) vai ganhar uma clínica veterinária municipal. O projeto de autoria do vereador Tito Coló Neto (PSDB) foi aprovado por unanimidade pelo legislativo. Falta o aval do executivo para ser implantado. A previsão é de que até setembro os cães e gatos sejam atendidos por dois veterinários concursados pela prefeitura.

A clínica é um anseio da população que não economizou esforços para pressionar o legislativo para aprovar o projeto. A criação beneficia diretamente os moradores de baixa renda que possuem animais de pequenos porte, cães e gatos e não conseguem manter os gastos com o tratamento dos animais. Indiretamente, atende toda a população que ficará livre de animais doentes que muitas vezes servem de hospedeiros de doenças transmitidas ao homem.

Para que o animal seja atendido gratuitamente na clínica, o dono dele terá que comprovar renda familiar igual ou inferior a três salários mínimos, estar regularmente cadastrado, fazer o cadastro do animal e comprovar a residência no município. Na clínica, os animais de pequeno porte poderão ser castrados, vacinados e ainda serem submetidos a partos e atendimento clínicos.

No projeto constam ainda autorização para fazer convênios entre o município, organizações não governamentais e instituições de ensino de medicina veterinária. Campanhas de saúde animal assim como a posse responsável deverão ser motivos de campanhas a serem desenvolvidas pela Secretaria Municipal de Saúde.

O autor do projeto enfatiza que a clínica municipal vai atender com dignidade os animais de famílias menos abastadas. “O custo das clínicas particulares inviabiliza o tratamento de muitos animais de estimação. Muitas deixam de tratar o cão ou gato em função do custo. Eu tive a ideia depois que conheci o hospital veterinário modelo de Guarulhos.”

Com a ideia na cabeça e um pouquinho de sorte, o vereador conseguiu ter êxito na empreitada. “Eu ganhei uma clínica completa de um veterinário de Jaú que deixou a profissão para ser empresário. Isso facilitou muito a aprovação do projeto. Não vai gerar despesas aos cofres públicos.”

Local para clínica passa por reforma

O prédio que abrigará a clínica municipal de Jaú passa por adaptações. Localizado na rua Amaral Gurgel ao lado do Grêmio Paulista, ele tem acesso fácil de toda a população. Os dois veterinários já foram aprovados em concurso, ressalta o vereador Tito Coló Neto (PSDB). “Inicialmente, vai funcionar oito horas por dia. O prédio foi locado por R$ 1 mil e passa por reformas para acolher a clínica.”

Fonte: http://www.jcnet.com.br

25/08/2010

Recepção calorosa


Andando um pouco sem forças pelo Parque da Floresta dos Macacos, na ilha de Bali, na Indonésia, este gatinho provavelmente não esperava ser recepcionado de maneira tão acolhedora por um dos habitantes locais.

Um macaco selvagem de cauda longa, que vive no  parque, encontrou o animal e o recolheu, como se fosse seu próprio filhote. O macho passou a carregar o gatinho em seus braços, e o ninou em seu colo.
Anne Young, a turista que fotografou as cenas, disse ao jornal The Sun que “o jovem macho ficou muito protetor em relação ao gato e parecia agitado quando eu chegava muito perto, e uma vez chegou até a colocar uma grande folha sobre o filhote para escondê-lo de mim”.

A fotógrafa amadora inclusive conta que, durante os quase 30 minutos em que o observou, o macaco não permitiu que outros machos chegassem perto do gato. Nesse meio tempo, ele abraçava o filhote, enquanto o gatinho correspondia aconchegando sua cabeça no corpo do macaco.

 (foto: Anne Young/Solent)
Globo Rural 

Gato faz pose de modelo ao ser fotografado pela dona

O gato chamado "Lorenzo", de 2 anos de idade, faz pose de modelo quando é fotografado por sua dona, a americana Joann Biondi, em Miami (EUA). Segundo ela, seu animal de estimação adora posar para fotos em trajes da moda. A fotógrafa destacou ainda que o gato obedece seus comandos quando ela pede para ele se sentar, rolar ou caminhar, por exemplo.

Gato 'Lorenzo' posa para foto ao lado de bandeja com frutas. (Foto: Joann Biondi/AP)

Joann Biondi com seu gato de estimação. (Foto: Cindy Seip/AP)

Segundo dona, gato adora posar para fotos em trajes da moda. (Foto: Joann Biondi/AP)

'Lorenzo' com sua dona e em pose rastafári. (Foto: AP)
 
do G1 São Paulo

O dia da caça




Uma experiência inédita entrou para o currículo de Simon Czapp, de 25 anos de carreira. De passagem pelo New Forest Wildlife Park, um parque da vida selvagem na Inglaterra, o fotógrafo preparou uma sessão de fotos exclusiva com Jessie, uma recém-chegada raposinha de apenas cinco meses, que foi abandonada pela mãe.

Para surpresa de Czapp, o bichinho demonstrou grande interesse pelo equipamento que ele carregava, escalando tripés e analisando a máquina sem pudor algum. O fotógrafo logo percebeu que a “brincadeira” da filhote renderia um material ainda mais interessante.

De “caça”, Jessie, que ganhou este nome em homenagem à vaqueira do longa de animação Toy Story, passou a “caçadora”, investindo em seus próprios cliques. “Ela é muito curiosa e não demonstrou receio diante da câmera”, elogiou Czapp que, no fim da sessão, conseguiu duas fotos incríveis tiradas pelo próprio animal. “Não pude acreditar que havia sido fotografado por uma raposa”, disse.

“Jessie é muito amável. Quando nos vê, logo abana o rabo e se aproxima. Com certeza, achou que o fotógrafo também merecia uma foto”, conta Shanna Dymond, zeladora do parque.


Juliana Bacci
Planeta Bicho - Globo Rural 

23/08/2010

Nova Zelândia salva nove baleias encalhadas

Voluntários com o Departamento de Conservação da Nova Zelândia resgataram com sucesso nove baleias-piloto encalhadas em praia  (Carolyn Smith/Department of Conservation)

Nove baleias-piloto foram resgatadas de um grupo de 58 encalhadas na sexta-feira (20) em uma praia da Nova Zelândia, segundo fontes oficiais.
As autoridades encontraram 15 dos cetáceos com vida, e conseguiram devolver 13 ao alto-mar durante o fim de semana, mas quatro voltaram a ficar encalhadas e morreram, explicou Sioux Campbell, porta-voz do Departamento de Conservação da Nova Zelândia.
"Felizmente, não vimos as baleias hoje, o que é uma boa notícia. Estamos muito contentes de poder salvar as baleias com a ajuda da comunidade", disse ele.

Inicialmente, acreditava-se que cerca de 58 haviam morrido. Mas esse tinha sido o total de baleias encalhadas.
Cerca de 70 voluntários trabalharam sem descanso para manter os mamíferos respirando, apesar de pesarem cerca de uma tonelada e meia.
Há dois anos, mais de cem baleias-piloto encalharam na mesma praia da Nova Zelândia, que, como a vizinha Austrália, vê a cada ano mais mamíferos morrerem em suas praias.
Os cientistas desconhecem a razão pela qual algumas espécies de cetáceos acabam seus dias nessas praias, mas supõem que são atraídas por sonares de grandes navios e que sigam uma líder desorientada.

fonte>Folha Ambiente

Mulher é flagrada jogando gata em lixeira no Reino Unido


Uma mulher foi flagrada jogando uma gata dentro de uma lixeira. O ato cruel foi registrado pelas câmeras de segurança instaladas pelos donos do felino, Daryll e Stephanie Mann, em sua casa em Coventry, no Reino Unido, segundo reportagem da emissora "Sky News".
O casal descobriu que a gata estava presa na lixeira após ouvir seus miados. Depois de resgatarem o felino, Daryll e Stephanie foram verificar as imagens das câmeras de vigilância de sua casa e ficaram surpresos ao ver uma mulher pegando o animal e, seguida, jogando no lixo.
O caso ocorreu às 19h55 do último sábado. Segundo os proprietários, a gata chamada "Lola" ficou presa por quase 16 horas na lixeira.

do G1

22/08/2010

Curiosidades sobre os gatos

Gato enxerga no escuro?
Gato não consegue ver no escuro total, ao contrário do que se pensa. Mas precisa de muito menos luz do que as pessoas para enxergar. No escuro total, além de contar com o olfato, a audição e o tato, tem a ajuda dos bigodes para não bater a cabeça nem ralar a ponta do nariz.

Como descer de árvores altas
As garras do gato, em forma de gancho, funcionam bem para escalar troncos. Mas deixam de funcionar com o corpo na posição invertida, de descer. Ele não sabe que conseguiria ir para baixo se ficasse na posição de subir e fizesse ré. Quando o gato está em local muito alto e desconhece a técnica (o aprendizado ocorre por observação ou prática), pode entrar em pânico. Daí aquela cena, típica de filmes americanos, em que bombeiros aparecem e resgatam o felino. Para ensinar um gato a descer, podemos colocá-lo num tronco na posição de subir e estimulá-lo a fazer ré com um petisco na ponta de uma varinha.

Carinho ou demarcação?
Gato gosta de deixar seu cheiro em tudo. Quando se esfrega na gente, ele faz carinho e aproveita para deixar o cheiro dele. A parte que os gatos mais esfregam em nós e em outros gatos é a que fica um pouco abaixo das orelhas, onde a maioria deles tem menos pêlos. Como o cheiro vem da pele, essa área menos protegida é a que melhor transfere o odor.

Borrifos de urina
Em vez de levantar a perna como os cães machos, o gato fica de costas, levanta a cauda e borrifa a urina para trás. Esse comportamento (um dos que os donos mais odeiam) é típico de macho não castrado, mas as fêmeas e os machos castrados também podem adotá-lo.

Disfarce para a dor
É comum o gato não dar sinal quando sofre desconforto ou dor. Ou, então, ficar escondido até que o incômodo passe. Esses disfarces evitam mostrar fraqueza -- os demais gatos poderiam se aproveitar da situação e expulsá-lo. Por ser instintivo, o comportamento ocorre mesmo quando não há gato por perto.

Ouvir ratos cantores
Para atrair uma parceira, o rato canta como passarinho, mas em ultra-som (freqüência captada por alguns animais, mas não por seres humanos). Capaz de direcionar as orelhas, o gato descobre em segundos de onde vem a cantoria.

Aprendiz privilegiado
A habilidade para aprender alguns comportamentos pela simples observação é mais acentuada e mais fácil de ser demonstrada no gato do que no cão. Apesar de mais independente que o cão, o gato é capaz de aprender a obedecer a comandos.

Autolimpante
A maioria dos gatos pode passar a vida inteira sem tomar banho e sem apresentar problemas por causa disso! Obsessivo com sua limpeza, o gato procura retirar do pêlo qualquer odor ou sujeira. A exceção fica por conta dos que têm pêlos muito longos. Esses costumam precisar de ajuda, inclusive com banhos e escovação. As pessoas têm o hábito de dar banho em gatos para deixá-los mais cheirosos, retirar pêlos "mortos", tratá-los de doenças de pele ou, ainda, para controlar a alergia de alguém que convive com eles.

Lixa na língua
Quem já foi lambido por cão pode se assustar ao sentir a textura da língua do gato, áspera como lixa. Uma das funções dessa aspereza é facilitar a limpeza da pelagem e a remoção dos pêlos mais velhos e soltos.

Maníacos por caça
Gatos passam a vida caçando. Seja em caçadas verdadeiras, seja por meio de brincadeiras. Na maioria das vezes, adotam a técnica do golpe certeiro. Para isso, o gato se aproxima disfarçadamente da presa e espera o momento apropriado. Na caça ao rato, por exemplo, o bote é dado no instante em que a presa quase desaparece atrás de um objeto. Assim, quando ela perceber o que acontece, será tarde demais. Um fiozinho prestes a sumir do campo de visão simula o rabo de um rato. Instintivamente, mesmo que nunca tenha caçado um roedor, o gato pulará para agarrá-lo.

Vomitar bolas de pêlo
Ao se limpar ou ao lamber outro gato, o bichano ingere muitos pêlos e pode ter problemas. A prevenção e o tratamento incluem escovação, banhos e produtos especializados.

Vôo livre
Gatos se jogam ou caem de prédios com bastante freqüência, apesar de preparados para explorar alturas. Não é tentativa de suicídio. Eles querem conhecer outros ambientes. Queda acidental também ocorre, em geral a partir de parapeitos de janelas. Pode ser por um movimento em plena soneca, por um escorregão ou pela perda de equilíbrio ao pular sobre um objeto solto. O curioso é que a partir da altura do sexto andar, o risco de fraturas e de morte não aumenta. Muitos gatos já saíram ilesos de quedas altíssimas (veja mais detalhes em "Síndrome das alturas", na Cães & Cia 324).

 fonte: Revista Cães & Cia, n. 328, setembrode 2006

Brigitte Bardot apela à Dinamarca contra massacre de golfinhos

Ex-símbolo sexual do cinema francês e ativista dos direitos dos animais, Brigitte Bardot, e o grupo de defesa da vida marinha Sea Shepherd apelaram, esta quinta-feira (19), à soberania da Dinamarca para suspender o massacre anual de golfinhos nas Ilhas Faroe, território autônomo dinamarquês no Atlântico Norte.

Segundo os ambientalistas, centenas de baleias-piloto, que apesar do nome são da família dos golfinhos, são perseguidas até a praia, onde são mortas a golpes de faca até a morte em um sangrento ritual de verão.
"Este espetáculo macabro é uma vergonha para a Dinamarca e as Ilhas Faroe", disseram em carta destinada à rainha Margrethe II.
"Não é uma caçada, mas um abate em massa", de acordo com uma versão em francês do texto, que condenou uma "tradição antiquada que não tem aceitação justificável no mundo de hoje".

Christophe Marie, da Fundação Brigitte Bardot, que defende os direitos dos animais, disse que os ativistas têm monitorado há três semanas a matança de golfinhos --um evento que remonta há milhares de anos-- a bordo de um navio.
"A matança de golfinhos foi originalmente concebida para dar alimento às pessoas", explicou Marie à AFP, por telefone.

"Mas este não é mais o caso. Ontem, nós encontramos um cemitério de baleias-piloto nas águas de um fiorde. Eram todas carcaças e foram, simplesmente, descartadas", acrescentou.
A Fundação Bardot e a Sea Shepherd acusaram a Dinamarca.

"AUTÔNOMO"
Mesmo que o país escandinavo sustente que o arquipélago das Faroe, situado entre a Escócia e a Islândia, é um território autônomo, sua Marinha ainda controla a zona de pesca das ilhas e protege os barcos que conduzem os golfinhos para a costa, afirmaram.

Em Torshavn, a principal cidade das Faroe, Kate Sanderson, oficial do Ministério das Relações Exteriores, especializada em cetáceos e educada na Austrália, disse que a descrição na carta era "infundada" e não continha "nada novo".

"É uma caçada, como qualquer outra caçada; é selvagem e pode parecer desumana. Mas as pessoas que protestam contra o fato de que estes mamíferos estão sendo mortos com facas nunca estiveram em um abatedouro", alfinetou Sanderson.

DA FRANCE PRESSE, EM PARIS 
Folha/Ambiente

21/08/2010

Mulher salva cachorro jogado no Rio Tietê pelo dono na Grande SP


O vira-lata Tobias foi jogado no Rio Tietê, de ponte em Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo, porque comeu os ovos que a galinha do dono dele havia botado (Foto: Mariana Albano/Arquivo Pessoal)

Para felicidade do vira-lata Tobias, a administradora de empresas Mariana Albano, de 28 anos, estava no lugar certo, na hora certa. Por volta das 9h30 de quinta-feira (19), quando se dirigia ao trabalho, em Guarulhos, na Grande São Paulo, ela viu quando o cachorro foi jogado pelo próprio dono no Rio Tietê, de uma ponte no centro de Mogi das Cruzes. “Eu estava passando pela ponte de carro e vi três pessoas olhando para baixo. Eu cheguei a ver o cachorro caindo”, contou.

Inconformada, ela parou e desceu do carro. “Questionei as pessoas e uma senhora me apontou o homem que tinha jogado o cachorro. Era um senhor entre 60 e 70 anos. Não era um homem em situação de rua, mas dava para perceber que era alguém carente”, disse Mariana. Em seguida, ela começou a discutir com ele, acusando-o de ter cometido um crime ao jogar o animal no rio.

“Ele me disse: ‘O cachorro é meu. Eu mato na hora que eu quiser’. Ele contou que tinha outros cinco cães e que sabia cuidar deles”, relatou Mariana. Segundo ela, a justificativa dada para que Tobias fosse jogado no rio era porque ele tinha comido os ovos botados pela galinha dele. “O cachorro devia estar morrendo de fome. Ele está muito magro, abatido”, disse a administradora.
 
Mariana, então, começou a chorar e a gritar, pedindo ajuda para que o cachorro não morresse afogado. O homem, vendo o desespero dela, a ameaçou. “Ele veio pra cima de mim, ameaçando me bater, quando peguei o celular e disse que iria chamar a polícia. Eu gritava e chorava e, mesmo assim, ninguém parou para ajudar.” Em seguida, o homem fugiu de bicicleta.

A segunda parte do drama teve início diante da resistência da polícia em atender a ocorrência. Ela, inicialmente, foi orientada a acionar o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) do município. Ao afirmar que se tratava de um crime federal maltratar animais, conseguiu que fosse enviada uma equipe ao local. Em seguida, ligou para o Corpo de Bombeiros.

Enquanto isso, Tobias lutava para não ser arrastado pela correnteza nem morrer afogado. Com muito esforço, ele conseguiu nadar até a margem do rio, cujo ponto é ladeado por muros de empresas. “Não tinha como ele sair de lá. Tentei chegar próxima da margem através do muro de uma fábrica, mas a pessoa que me atendeu na porta disse que eu não poderia entrar, que aquilo era uma propriedade privada. Eu, às lágrimas, disse que entendia. No entanto, eu precisava resgatar o cachorro, que iria morrer e se ele preferia isso a me deixar entrar”, contou.


Homenagem
Os bombeiros chegaram pouco tempo depois. Segundo Mariana, um deles desceu por uma corda até a margem do rio e conseguiu atrair o cachorro, que estava assustado. Depois, amarraram o cachorro por uma corda e conseguiram erguê-lo até a ponte. Aos policiais, ela forneceu a descrição do homem que jogou o cachorro no rio e, em seguida, entrou em contato com a Delegacia Regional de Proteção do Alto Tietê, localizada em Mogi das Cruzes. “Em cinco minutos, o delegado veio ao local me atender. Tiramos fotos do cachorro e ele garantiu que iria divulgar o caso para encontrar o responsável."

O cachorro ganhou o nome de Tobias em homenagem ao sargento dos bombeiros que o tirou do rio, de acordo com a administradora. O animal foi levado para a casa da mãe, também em Mogi das Cruzes, onde foi alimentado e medicado. O próximo passo agora será encontrar um novo lar para o cão. “Vamos deixá-lo prontinho para ser doado.”

Apesar de já ter retirado das ruas e ter conseguido doar mais de 20 gatos e cerca de dez cachorros, ela não se considera uma protetora de animais. “Era algo que eu fazia individualmente, sem pedir qualquer ajuda. Faz pouco tempo que descobri na internet essa rede de protetores”, afirmou.

No dia 23 de dezembro de 2009, ela resgatou um cão da raça fila que viu desmaiado no acostamento da Rodovia Mogi-Dutra. “Ele estava machucado quando o encontrei. Depois que ele foi tratado e alimentado, ele dormiu por três dias seguidos. Agora, está na minha mãe também. Dei o nome de Klaus, em homenagem a Santa Klaus, porque o encontrei perto do Natal. É o cão mais doce que já vi”, contou.

Marcelo Mora Do G1 SP

Ministério diz que vacinação contra raiva será mantida no país

O Ministério da Saúde divulgou um comunicado em que afirma que a vacinação antirrábica no país será mantida. O anúncio é feito após São Paulo registrar casos de efeitos colaterais e até mortes de cães e gatos e suspendeu a campanha no estado na última quinta-feira (19).

"Não há evidências, até o momento, que os eventos adversos apresentados justifiquem a interrupção da campanha, pois os mesmos estão abaixo do relatado na literatura internacional e do produtor", diz texto publicado na noite de sexta-feira no site do ministério.

Segundo os registros da pasta, houve oito mortes, sendo duas no estado do Rio e sete em São Paulo em um total de 309.031 cães e gatos vacinados. O ministério considera que a taxa de 0,0029% de casos fatais está abaixo do que é considerado uma situação de anornalidade.

O texto diz que eventos graves podem estar associados a "a resposta individual de cada animal, condições de armazenamento e aplicação do produto, tais como: hipersensibilidade do animal a compostos da vacina, local de conservação, manejo do animal no momento da aplicação, doenças concomitantes, idade, número de doses aplicadas, tipo de agulha e seringa, via de administração".

De acordo com o ministério, "desde 2003, o laboratório produtor tem registro e licença no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e comercializa o produto no país na rede privada de clinicas veterinárias".

A médica veterinária Ana Claudia Furlan Mori, gerente do Centro de Controle de Zoonoses do município de São Paulo afirma que "toda vacina é passível de ter reações. O que nos surpreendeu foi o número e a intensidade das reações". “Ainda é prematuro atribuir alguma responsabilidade à vacina, ao laboratório ou à aplicação. É temerário fazer qualquer afirmação antes de uma análise clínica e epidemiológica detalhada”, disse. O Instituto Pasteur irá investigar os óbitos e as reações graves, de acordo com a secretaria.

Essa é a primeira vez que a campanha adotou esse tipo de vacina. “Ela produz uma resposta imunológica melhor, porque proporciona uma proteção mais rápida e duradoura. É uma vacina de cultivo celular, isto é, feita em laboratório e não utiliza camundongos. É o mesmo tipo de vacina que é utilizado em clínicas particulares”, disse.

do G1

20/08/2010

Gata que tomou vacina antirrábica dormiu quase 40 horas, diz dona

Nina recebe carinhos da dona depois de dormir quase 40 horas (Foto: Letícia Macedo/G1)

A dona de casa Judite Ribeiro dos Santos, de 56 anos, não podia imaginar que suas gatas de estimação pudessem ter uma reação tão forte após a vacina contra raiva. A gata siamesa Nina, de 3 anos, dormiu quase 40 horas depois de ser vacinada na Zona Leste da capital. Sua companheira Lola, de 5 anos, que é vira-lata, acordou um pouco antes.
“Elas tomaram a vacina por volta das 13h de quarta-feira (18) em Artur Alvim. Às 15h, ela dormiu e só acordou nesta sexta-feira (20), às 6h. Eu rezei até para São Francisco para salvar as minhas gatas e todos os animais que tinham tomado essa vacina”, afirmou Judite, que estava aliviada na manhã desta sexta. A gata também apresentou respiração ofegante.

O marido de Judite, Erasmo Cícero dos Santos, de 54 anos, disse que entrou em contato pelo telefone com uma veterinária. “Ela me disse que mais de dez pessoas já tinham ligado reclamando que os gatos estavam quietos, sem comer e com muita dor. Pelo que relatei, ela disse que era uma reação provocada pela vacina mesmo”, contou.

 
Na capital paulista, foram diagnosticados 567 casos de reações nos primeiros dias da vacinação. A campanha começou em 16 de agosto.
Segundo a Secretaria de Estado da Saúde, foi confirmada a morte de um animal em razão da vacina e outros nove casos estão sendo investigados. A maior parte das reações foi observada em animais de pequeno porte (em torno de 6,5 quilos de peso).

Em 38% dos casos, os animais apresentaram reações consideradas graves como prostração, anorexia, dificuldade respiratória, convulsões e hemorragias. Por isso, o governo estadual suspendeu temporariamente a campanha de vacinação na quinta-feira (19).

“Toda vacina é passível de ter reações. O que nos surpreendeu foi o número e a intensidade das reações”, declarou a médica veterinária Ana Claudia Furlan Mori, gerente do Centro de Controle de Zoonoses do município de São Paulo. “Ainda é prematuro atribuir alguma responsabilidade à vacina, ao laboratório ou à aplicação. É temerário fazer qualquer afirmação antes de uma análise clínica e epidemiológica detalhada”, disse. O Instituto Pasteur irá investigar os óbitos e as reações graves, de acordo com a secretaria.
Essa é a primeira vez que a campanha adotou esse tipo de vacina. “Ela produz uma resposta imunológica melhor, porque proporciona uma proteção mais rápida e duradoura. É uma vacina de cultivo celular, isto é, feita em laboratório e não utiliza camundongos. É o mesmo tipo de vacina que é utilizado em clínicas particulares”, disse.

A Secretaria do Estado da Saúde afasta riscos para a população devido à suspensão temporária da vacinação contra a raiva. A vacinação de seres humanos está garantida e continua em todo o estado. Caso a pessoa seja mordida por um animal suspeito, ela pode procurar atendimento médico e receberá uma vacina que é diferente da que é aplicada nos animais.

Letícia Macedo Do G1 SP

19/08/2010

Secretaria decide suspender vacinação contra raiva em SP

Diante das reações adversas apresentadas por animais vacinados e notificadas à Coordenadoria de Controle de Doenças, a Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo decidiu nesta quinta-feira (19) suspender a campanha de vacinação antirrábica de cães e gatos. O anúncio foi feito pela secretária-adjunta da pasta, Clélia Aranda, na sede da secretaria, na Avenida Dr. Arnaldo, na região da Avenida Paulista.

Na capital e em Guarulhos, foram registrados sete casos de choque anafilático, a reação mais grave, em  animais vacinados, dos quais seis morreram, sendo quatro gatos e dois cães. Em São Paulo, mais de 121 mil animais já foram imunizados. Entre os dias 16 e 17, foram notificados 567 casos de reações adversas, sendo que 38% foram eventos considerados graves pela secretaria, como prostração, anorexia, dificuldade respiratória, convulsões e hemorragias.

Em Guarulhos, cuja campanha foi suspensa já na semana passada, houve 40 reações adversas, entre 9 e 13 de agosto. No total, mais 42 mil animais foram vacinados. No interior, foram registrados quatro óbitos, mas os dados ainda são incipientes. A nova vacina antirrábica, que é importada, foi adotada pela Secretaria da Saúde neste ano e começou a ser distribuída no início deste semestre aos municípios paulistas.

Apesar disso, para a secretária-adjunta, ainda não é possível associar as reações adversas com a aplicação da nova vacina. "Decidimos suspender a campanha de vacinação porque pretendemos fazer uma investigação mais aprofundada, para saber se os óbitos têm a ver com as vacinas. Não podemos falar ainda em substituição da vacina", afirmou Aranda.

Segundo a secretária-adjunta, nos anos anteriores não houve tantos casos relacionados à vacinação antirrábica notificados. "Por isso, decidimos suspender a campanha por precaução, mas precisamos descartar primeiro outras possibilidades. O choque anafilático pode acontecer, mas queremos saber se os eventos são proporcionais", disse.

Clélia Aranda afirmou ainda que a nova vacina é um produto licenciado no país desde 2003. "A formulação dela é produzida com uma tecnologia diferente, "uma tecnologia mais apurada". Segundo ela, desde 1998 não são registrados casos de raiva transmitida por cães no estado. "A nossa preocupação atual é com a raiva transmitida por morcego", disse.

A maior parte das reações tem sido observada em gatos e em cães de pequeno porte (até 6,5 kg de peso). Em São Paulo, 85,3% das reações adversas foram em gatos vacinados nos dias 16 e 17.


do G1 

17/08/2010

Especialista americana defende perícia para crimes contra animais


A investigação de crimes contra animais é importante porque quem comete esse tipo de crueldade tem propensão a praticar outros delitos. A opinião é da veterinária americana Melinda Merck, uma das maiores especialistas da área.

No Brasil para participar do 1º Simpósio de Perícias Forenses em Crimes de Maus-tratos a Animais, realizado na sede da Superintendência da Polícia Técnico-Científica, na Zona Oeste de São Paulo, ela diz que a perícia em crimes contra animais tem muitas semelhanças com a feita em casos envolvendo humanos. “Eu vou à cena do crime e auxilio a polícia com identificação de evidências, coletas”, conta, sobre seu trabalho.

Durante o simpósio, ela descreveu casos em que esse trabalho pericial foi importante para chegar ao autor da crueldade contra animais. Os peritos paulistas dizem que as mesmas técnicas descritas por Melinda, autora de dois livros sobre o tema, estão disponíveis no Brasil, mas os casos não costumam chegar até eles.
Melinda é diretora de uma associação americana que luta contra a crueldade a animais e trabalha desde 2000 como veterinária forense.

Ela defende a investigação dos casos porque, quem comete crimes contra animais, tem grandes chances de ser violento também com seres humanos. “Nós sabemos que pessoas que cometem crueldades contra animais têm mais chances de cometer outros crimes”, afirma.

Um dos casos retratados por ela ocorreu em 2006, quando dois jovens de 17 e 19 anos invadiram um centro comunitário e causaram vários danos. Um cãozinho de três meses foi encontrado morto, dentro de um forno. A perícia conseguiu comprovar que o animal estava vivo quando os jovens o colocaram dentro do aparelho. Os dois foram julgados e condenados pelo crime. Melinda Merck diz que esse foi o pior caso que já trabalhou.

O DNA a ajudou na identificação de um homem que matou filhotes de cães. A perita fez o exame em dois cachorros que poderiam ser os pais dos filhotes. Com a confirmação, a investigação chegou até o dono dos animais, que tinha um histórico de violência contra a mulher. “Essa mulher também estava em risco”, diz a veterinária, sobre a importância de se dar atenção aos casos de crimes contra animais.

Realidade no Brasil
Os peritos dizem que as técnicas disponíveis no Brasil não são muito diferentes das americanas. “Pelo que eu vi que ela apresentou, nós fazemos as mesmas coisas. Mas nós temos que ser provocados. Não é tão feito porque não somos provocados”, diz José Antônio de Moraes, diretor do Núcleo de Perícia de Crime Contra a Pessoa do Instituto de Criminalística (IC). Segundo ele, não há no Brasil a cultura de se tratar os maus-tratos a animais como um crime. “Mas é caso de polícia e tem legislação específica contra isso”, diz.

O objetivo do simpósio foi qualificar os peritos para que os laudos ajudem na punição desse tipo de delito. “É necessário que esses casos sejam atendidos de maneira adequada para que a formação da prova seja sólida”, diz a veterinária Elza Marlet, perita do IC e uma das organizadoras do evento. Ela diz que, no ano passado, foram analisados no instituto 57 casos de envenenamentos de cães e gatos.

Os peritos dizem que apenas a necrópsia dos animais ainda não está disponível. Eles contam com a ajuda de universidades para a realização do exame. O capitão da Polícia Militar Ambiental Pedro Alessander Barboza, que participou do simpósio, diz que os casos de maus-tratos contra bichos chegam por meio de denúncias e que a maioria tem relação com animais domésticos. “A legislação ambiental é um pouco recente [no Brasil]. Estamos começando um trabalho.”

O artigo 32 da lei 9.605, de fevereiro de 1998, prevê detenção de três meses a um ano a quem “praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos”.

do G1

11/08/2010

Gato nasce com quatro orelhas na Rússia

Luntik, o gato de três meses que nasceu com quatro orelhas, é fotografado em Vladivostok, cidade do leste da Rússia. Seu segundo par de orelha não tem canal. O animal vive em uma estação de serviços automotivos  (Foto: Yuri Maltsev/Reuters)

Da Reuters
do G1  

Gorila é flagrado 'jogando' videogame em zoo nos EUA

Um gorila foi flagrado no zoológico de San Francisco, nos EUA, brincando com um Nintendo DS, depois que um adolescente deixou cair seu console portátil de videogames no recinto do animal. A cena foi clicada pelo fotógrafo Chris Spicuzza, segundo o jornal inglês "The Sun".

(Foto: Reprodução/The Sun)
do G1

10/08/2010

Cão carrega gata nas costas e felino leva rato

O americano Greg Pike, de 50 anos, posa na sexta-feira ao lado do cão Booger, da gata Kitty e do rato Mousey, que foram atrações na abertura de um rali em Sturgis, no estado da Dakota do Sul (EUA). Enquanto o cachorro carrega o felino, a gata leva o rato em suas costas. (Foto: Steve McEnroe/AP)

do G1

Animais de estimação ganham máscara contra poluição em Moscou

Poluição faz até cães usarem máscara de proteção em Moscou. (Foto: Viktor Drachev/AFP)

Por causa do aumento da poluição em Moscou, na Rússia, provocado pelos incêndios de turfeiras na região, onde a fumaça ocre invadiu a cidade desde o início da semana, até animais de estimação ganharam máscara para se proteger do ar poluído da capital russa.

do G1

08/08/2010

Campanha de vacinação contra raiva vai até 19 de agosto

Para cumprir a meta de imunização de um milhão de animais na Cidade, a Prefeitura de São Paulo estará disponibilizando equipes de vacinação em 1.770 postos fixos e volantes, em todas as regiões da Cidade.


Durante as próximas duas semanas os proprietários de cães e gatos de estimação na capital devem estar atentos aos postos volantes de vacinação gratuita contra a raiva animal. A Campanha de Vacinação Contra a Raiva em Cães e Gatos, com início em 6 de agosto, se estende até 19 de agosto. Para cumprir a meta de imunização de um milhão de animais na Cidade, a Prefeitura de São Paulo estará disponibilizando equipes de vacinação em 1.770 postos fixos e volantes, em todas as regiões da Cidade.

A cada dia, cerca de 120 postos estarão disponíveis. É preciso ficar atento à relação dos postos, pois eles vão funcionar um dia em cada local. O calendário completo dos postos volantes de vacinação anti-rábica pode ser conferido pela internet (arquivo em .xls) ou pelo serviço telefônico 156.

A Coordenação de Vigilância em Saúde (Covisa), órgão da Secretaria Municipal da Saúde, realizará a campanha por meio do Centro de Controle de Zoonoses.

A vacinação anti-rábica é destinada a cães e gatos acima de três meses de idade, inclusive as fêmeas que estiverem amamentando, prenhes ou no cio. A aplicação é gratuita e obrigatória para cães e gatos, em atendimento à Lei municipal nº 13.131/01.

O Centro de Controle de Zoonozes faz a vacinação com seringas e agulhas descartáveis. Todo cão ou gato vacinado recebe um Comprovante de Vacinação, com validade de um ano.

Embora a raiva esteja controlada em humanos, cães e gatos há 24 anos, isso não dispensa a vacinação anual que, além de obrigatória por lei, é o fator de maior relevância para garantir a manutenção de controle da doença.

Veja no quadro os endereços da campanha de vacinação 2007 nos postos fixos da Cidade.

Cuidados básicos

No momento da vacinação, recomenda-se que os cães dóceis estejam com coleira e guia e sejam conduzidos por pessoas com tamanho suficiente para contê-los se necessário. Animais bravos devem estar com focinheira.

Os gatos devem ser levados em caixas de transporte ou similar (carrinho de feira com o fundo forrado por jornais é uma eficiente solução), para que se evitem fugas ou acidentes.

03/08/2010

Cadela militar dos EUA volta traumatizada do Iraque

Gina, a cadela do Exército americano que voltou da guerra com traumas (Foto: AP)

A cadela Gina tinha 2 anos quando foi enviada para o Iraque para ajudar os militares como cão farejador altamente treinado. O pastor alemão ajudou os soldados americanos nas buscas realizadas em residências e assistiu a todos os tipos de explosões ruidosas.
Ela voltou para casa, no Colorado, encolhida e com medo. Quando seus treinadores tentaram levá-la a um prédio, ela endureceu as patas e resistiu. Uma vez lá dentro, ela dobrou sua cauda debaixo de seu corpo e se encolheu no chão. Gina se esconde debaixo dos móveis ou em um canto para evitar contato com pessoas.

Um veterinário militar a diagnosticou como tendo transtorno de estresse pós-traumático - uma condição comum entre humanos e que os peritos dizem que também pode afligir cães. "Ela demonstrou todos os sintomas e tinha todos os sinais", disse o sargento Eric Haynes, comandante do canil na Base Peterson da Força Aérea. "Ela tinha pavor de todos."
Um ano depois de voltar do Iraque, Gina está se recuperando. Caminhadas freqüentes entre pessoas amigáveis e uma reintrodução gradual para os ruídos da vida militar a fizeram começar a superar seus medos, disse Haynes.

Trauma
O transtorno de estresse pós-traumático é bem documentado entre militares americanos que regressam das guerras no Iraque e no Afeganistão, mas a sua existência nos animais é menos clara. Alguns veterinários dizem que os animais experimentam o trauma, ou ao menos uma versão dele.
"Existe uma condição em cães que é quase exatamente a mesma, se não é exatamente a mesma, que o transtorno de estresse pós-traumático em seres humanos", disse Nicholas Dodman, chefe do programa de comportamento animal na Universidade Tufts. Mas alguns veterinários não gostam de aplicar o diagnóstico para os animais, pensando que isso pode ofender recrutas entre os militares, disse Dodman. Ele acrescentou que o diagnóstico nos animais não significa que há ofensa ao pessoal militar.

Os militares definem transtorno de estresse pós-traumático como uma condição que se desenvolve após um trauma com risco de morte. As vítimas sofrem três tipos de experiências muito tempo depois, mesmo em um ambiente seguro. Elas repetidamente voltam a experimentar o trauma em pesadelos ou memórias vívidas. Eles evitam situações ou sentimentos que os lembre do evento, e eles se sentem nervosos todo o tempo.

Gina
Quando Gina voltou ao Colorado, no ano passado, após sua passagem de seis meses no Iraque, ela não era mais o "grande filhote" que a base conhecia, Haynes lembra. Ela tinha sido atribuída a uma unidade do Exército, e seu trabalho era a busca por explosivos depois que os soldados entravam em uma casa. As tropas muitas vezes usavam métodos barulhentos, usando granadas de efeito moral e derrubavam portas com chutes, disse Haynes. Além disso, Gina estava em um comboio que teve um veículo atingido por uma bomba improvisada.

Ao voltar para casa, Gina não queria nada com as pessoas. "Ela tinha se afastado da sociedade como um todo", disse Haynes, que já trabalhou com mais de 100 cães em 12 anos como treinador. Ele disse que viu outros cães atingidos por trauma, mas nenhum tão mal como Gina.
Haynes e outros treinadores passaram a levar Gina a caminhadas, para ajudá-la a superar o trauma. "Ela começou a aprender que nem todo mundo estava tentando pegá-la", disse Haynes. "Ela começou a atuar mais socialmente de novo."

Segundo o treinador, a equipe está cuidado para não deixar sua afeição interferir com a boa formação da cadela. Tratar Gina como um ser humano - por exemplo, confortando-a quando ela está com medo - pode deixá-la pensar que seu treinador fica feliz quando ela está com medo.
Eventualmente, ela pode ser capaz de retornar a atuar em situações de perigo real, como o fez no Iraque, mas isso apenas daqui a um ano, disse Haynes. "Nós não estamos pensando em fazê-lo a qualquer momento no futuro próximo, porque, obviamente, não queremos estragar tudo o que já fizemos", disse ele.


do G1

02/08/2010

Tripoli solicita implantação da Delegacia de Proteção Animal na capital paulista

Deputado se reuniu com o Secretário da Segurança Pública
 
São Paulo (02 de agosto) - O deputado Ricardo Tripoli (PSDB-SP) solicitou nesta segunda-feira ao Secretário de Estado da Segurança Pública de São Paulo, Antonio Ferreira Pinto, a implantação de uma unidade da Delegacia de Proteção Animal na capital paulista.

ALIADO DA DEFESA ANIMAL

Em ofício entregue ao Secretário, o deputado ressaltou que a cidade de São Paulo necessita de apoio sistemático para os casos envolvendo maus tratos aos animais.

"Essa é uma reivindicação legítima e o Secretário foi muito receptivo à proposta. A intenção é que a delegacia seja instalada o quanto antes no âmbito da capital. O encontro foi produtivo, principalmente porque ele é um homem público aliado da defesa animal", resumiu Tripoli.

No documento, o parlamentar paulista também citou o exemplo de Campinas (SP), que conta com este serviço no 4º Distrito Policial desde março.

MALTRATAR ANIMAIS É CRIME (LEI 9.605/98)

Art. 29. Matar, perseguir, caçar, apanhar, utilizar espécimes da fauna silvestre, nativos ou em rota migratória, sem a devida permissão, licença ou autorização de autoridade competente, ou em desacordo com a obtida.

Pena - detenção de seis meses a um ano e multa.

Art. 32. Praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos:
Pena - detenção de três meses a um ano e multa.

§ 1º. Incorre nas mesmas penas quem realiza experiência dolorosa ou cruel em animal vivo, ainda que para fins didáticos ou científicos, quando existirem recursos alternativos.

§ 2º. A pena é aumentada de um sexto a um terço, se ocorre morte do animal.

Fonte: Assessoria do deputado