O Ministério da Saúde divulgou um comunicado em que afirma que a vacinação antirrábica no país será mantida. O anúncio é feito após São Paulo registrar casos de efeitos colaterais e até mortes de cães e gatos e suspendeu a campanha no estado na última quinta-feira (19).
"Não há evidências, até o momento, que os eventos adversos apresentados justifiquem a interrupção da campanha, pois os mesmos estão abaixo do relatado na literatura internacional e do produtor", diz texto publicado na noite de sexta-feira no site do ministério.
Segundo os registros da pasta, houve oito mortes, sendo duas no estado do Rio e sete em São Paulo em um total de 309.031 cães e gatos vacinados. O ministério considera que a taxa de 0,0029% de casos fatais está abaixo do que é considerado uma situação de anornalidade.
O texto diz que eventos graves podem estar associados a "a resposta individual de cada animal, condições de armazenamento e aplicação do produto, tais como: hipersensibilidade do animal a compostos da vacina, local de conservação, manejo do animal no momento da aplicação, doenças concomitantes, idade, número de doses aplicadas, tipo de agulha e seringa, via de administração".
De acordo com o ministério, "desde 2003, o laboratório produtor tem registro e licença no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e comercializa o produto no país na rede privada de clinicas veterinárias".
A médica veterinária Ana Claudia Furlan Mori, gerente do Centro de Controle de Zoonoses do município de São Paulo afirma que "toda vacina é passível de ter reações. O que nos surpreendeu foi o número e a intensidade das reações". “Ainda é prematuro atribuir alguma responsabilidade à vacina, ao laboratório ou à aplicação. É temerário fazer qualquer afirmação antes de uma análise clínica e epidemiológica detalhada”, disse. O Instituto Pasteur irá investigar os óbitos e as reações graves, de acordo com a secretaria.
Essa é a primeira vez que a campanha adotou esse tipo de vacina. “Ela produz uma resposta imunológica melhor, porque proporciona uma proteção mais rápida e duradoura. É uma vacina de cultivo celular, isto é, feita em laboratório e não utiliza camundongos. É o mesmo tipo de vacina que é utilizado em clínicas particulares”, disse.
do G1
"Não há evidências, até o momento, que os eventos adversos apresentados justifiquem a interrupção da campanha, pois os mesmos estão abaixo do relatado na literatura internacional e do produtor", diz texto publicado na noite de sexta-feira no site do ministério.
Segundo os registros da pasta, houve oito mortes, sendo duas no estado do Rio e sete em São Paulo em um total de 309.031 cães e gatos vacinados. O ministério considera que a taxa de 0,0029% de casos fatais está abaixo do que é considerado uma situação de anornalidade.
O texto diz que eventos graves podem estar associados a "a resposta individual de cada animal, condições de armazenamento e aplicação do produto, tais como: hipersensibilidade do animal a compostos da vacina, local de conservação, manejo do animal no momento da aplicação, doenças concomitantes, idade, número de doses aplicadas, tipo de agulha e seringa, via de administração".
De acordo com o ministério, "desde 2003, o laboratório produtor tem registro e licença no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e comercializa o produto no país na rede privada de clinicas veterinárias".
A médica veterinária Ana Claudia Furlan Mori, gerente do Centro de Controle de Zoonoses do município de São Paulo afirma que "toda vacina é passível de ter reações. O que nos surpreendeu foi o número e a intensidade das reações". “Ainda é prematuro atribuir alguma responsabilidade à vacina, ao laboratório ou à aplicação. É temerário fazer qualquer afirmação antes de uma análise clínica e epidemiológica detalhada”, disse. O Instituto Pasteur irá investigar os óbitos e as reações graves, de acordo com a secretaria.
Essa é a primeira vez que a campanha adotou esse tipo de vacina. “Ela produz uma resposta imunológica melhor, porque proporciona uma proteção mais rápida e duradoura. É uma vacina de cultivo celular, isto é, feita em laboratório e não utiliza camundongos. É o mesmo tipo de vacina que é utilizado em clínicas particulares”, disse.
do G1
Nenhum comentário:
Postar um comentário