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23/01/2009

Canadenses oferecem 'o cão perfeito' para os Obama

Filhote de labradoodle em foto divulgada por sociedade de defesa dos animais da cidade canadense de Winnipeg. O bichinho foi oferecido ao presidente eleito dos EUA, Barack Obama -que havia prometido às suas filhas, Sasha e Malia, arranjar um cãozinho para a Casa Branca. (Foto: AFP)
Outra opção de labradoodle. Os filhotes são filhos de uma cadela que foi retirada pela Sociedade Humana de Winnipeg de um local em que eram criados de maneira desumama. Depois de eleito, Obama disse que preferia adotar um cão de abrigo, para dar o exemplo. (Foto: AP).

17/01/2009

O "orkut" dos animais


Depois que entrou em um site de relacionamento, Pako ganhou vários amigos. Como em qualquer site desse tipo, a página de Pako traz fotos e a descrição de suas características. De acordo com seu perfil, Pako é “brincalhão, amigo, alegre e tem bom porte físico”. Ali também está escrito que ele gosta de passear de carro e ir à pracinha, e que sua brincadeira preferida é “deitar no sofá”. Através do site, Pako recebe e envia recados, nos quais se despede com “patabraços” e “lambeijocas”, quando se comunica com seus “amicães”. É natural: Pako é um cão de 2 anos da raça golden retriever. Sua página fica em uma rede social para animais de estimação, a PlugPet, criada por seu dono, Roberto Fornasaro.
Assim como Pako, milhares de totós e bichanos têm perfis na web. A primeira rede social de animais foi a Dogster, criada nos Estados Unidos, em 2004. Mas, como a Dogster era restrita ao público canino, logo surgiu uma versão felina, a Catster. A novidade fez sucesso. Em 2005, a Dogster ganhou o Webby, o principal prêmio americano de sites de conteúdo, na categoria de melhor site de comunidade.

No Brasil, a primeira rede animal foi a Petkurt. Criada em 2006, conta hoje com 200 mil “membros”. Outras duas redes vieram em seguida, a PlugPet e a Orkupet. Esta última tem nove meses e 50 mil “usuários” cadastrados. Não são apenas cães e gatos. Há papagaios, hamsters, cavalos, cobras e lagartos. As páginas dos bichos têm suas fotos e detalhes pessoais, para sabermos se eles gostam de crianças ou se são antissociais, o que gostam de comer e qual brincadeira preferem. Como em qualquer rede, há comunidades com animais que têm os mesmos gostos e afinidades. Exemplos são “Adoro dormir na cama do meu dono”, “Fico de pé na pata traseira” ou “Fico triste sozinho”.

Muitos donos acham que seus animais pensam. Nessas redes, há espaço para expressar essa fantasia

O que há de divertido em criar um site pessoal de seu animal de estimação? Afinal, até prova em contrário, os únicos seres racionais com capacidade cognitiva para visitar um site somos nós, o Homo sapiens. Para os donos das mascotes, a diversão é incorporar o espírito dos bichos, escrevendo como se fossem eles. Assim, a dona de um pequinês não avisa as amigas que vai viajar para a praia. Quem dá o recado é a Fifi: “Minha mamãe vai viajar semana que vem e vai me levar. Ela não entrará na internet nos próximos dias”.

As redes sociais animais servem para conectar pessoas. Elas proporcionam s uma série de serviços aos donos de animais. A PlugPet tem um canal para tirar dúvidas, respondidas por um veterinário e um adestrador. Há também um mural para achar bichos para compra e adoção. No caso da procura de animais para procriação, a vantagem é poder escolher o “namorado” ou a “namorada” olhando as características em seu perfil.

O web designer Alexandre Domingues diz que criou o Petkurt para obter informações sobre as calopsitas, os passarinhos da Austrália que viraram mania entre os colecionadores. Quando comprou sua calopsita, Domingues não sabia como criá-la. “O site preencheu um vazio que sentia como dono de um bicho”, diz. “No Orkut há muitas comunidades de animais, mas quem busca uma informação precisa não acha. Com o Petkurt, conheci criadores de aves e achei as informações que buscava. Hoje, recebo dúvidas dos usuários e posso respondê-las.” Da experiência com as calopsitas, foi um passo para o web designer criar uma rede social animal como as americanas.

Fornasaro diz que o sucesso da PlugPet se deve à necessidade dos donos de se relacionar e fazer amizades. “É mais fácil fazer amizade por intermédio do bicho de estimação. Meu cão é mais popular que eu”, diz. “Sou tímido. É raro escrever para um amigo ‘eu te amo, é muito bom ter sua amizade’. Já no perfil dos meus cachorros, isso é normal.”
César Ades, do Instituto de Psicologia da USP, é especialista em comportamento animal. Segundo ele, esse uso do bicho como meio de expressão mostra a dificuldade de seus proprietários de se relacionar. “As pessoas perdem a vergonha. Ficam mais afetivas e comunicativas. Sabem que os bichos são bem recebidos, são fofos e engraçados.”

Para se dar bem nessas redes sociais, é preciso incorporar o vocabulário dos pets. Se você é um cachorro, terá “amicães”. A etiqueta exige enviar, no fim de cada mensagem, um “patabraço” ou uma “lambeijoca”. Para os cães, há outra regra crucial: escrever um “Au!” em toda palavra que o permita, como “obrigauda”, “aubrigado” ou “paraubéns”. Para os gatos, além de vários “miaus” aos “amigatos”, sugere-se desejar algumas “fuçadinhas geladas” como saudação. Há até quem mande lambidas com sabores. Para os gatos, “lambidas sabor peixe”. Para os cavalos, “sabor milho”.

As amizades feitas nesse universo irracional podem render frutos no mundo real. Fornasaro diz que foi graças ao site que compareceu a “cãominhadas”, os encontros entre donos e criadores de cães, que se juntam para conversar e passear. Ele foi a duas “cãominhadas” acertadas no site, uma em Santos, no litoral paulista. “Eu jamais iria até Santos num encontro desses se dependesse do Orkut. Ficaria com medo.” Também foi através do site que Fornasaro conheceu sua namorada, dona de um golden retriever e um labrador. O “macho” e a “fêmea” começaram um bate-papo no site, até que seus donos marcaram um encontro. O lugar combinado não poderia ser outro: uma lanchonete chamada “Burdog”. Apesar de os cães não terem ido, seus donos iniciaram um namoro que já dura oito meses.

Raquel Penaranda tem 11 anos, dois cachorros e uma calopsita. Todos estão cadastrados no Petkurt e no PlugPet. Raquel não gosta do Orkut. Diz que é chato. Ela afirma preferir bichos a pessoas. “É muito mais legal falar como os pets de seus amigos”, diz. “Gosto de contar as várias travessuras dos meus bichos, sem ninguém para reclamar que eu só falo de animais. Aqui posso falar disso o tempo todo.” Assim como Raquel, a maioria dos usuários das redes sociais de animais são crianças que gostam de seus bichos de estimação e não poupam esforços para mostrá-los aos amigos.
Os adultos que se cadastram procuram informações. Para Giovanni Duarte, um dos criadores do Orkupet, o maior público do site são crianças na pré-adolescência, por volta dos 10 anos de idade. Elas já dominam as ferramentas da internet, mas ainda não se interessam por sites para fazer amigos ou procurar parceiros. A relação com os bichos é mais forte. “Elas têm os pets como seus xodós, seus hobbies, e se dedicam muito a eles.”

A dedicação das crianças a seus bichos cria um laço e uma identificação maior entre o dono e a mascote. O psicólogo Ades diz ser comum que os donos achem que seus animais pensam e têm os mesmos sentimentos que eles. Nesses sites, há espaço para que expressem essa fantasia, que na infância é maior. Ades afirma que as crianças têm mais facilidade para pensar que seus bichos terem atitudes humanas. “Veja quantos desenhos existem com personagens que são bichos humanizados. Esses sites são uma brincadeira de faz de conta, em que até os adultos entram no jogo se sentindo na pele do Snoopy”, diz.

Usar o perfil de um bicho de estimação no lugar de seu próprio também é uma forma mais segura de usar as redes sociais. “Muita gente tem medo de se expor na internet e considera o perfil do bicho uma forma mais segura de fazê-lo. Nos sites, a foto de apresentação é a da mascote. Só coloca a sua quem quiser”, diz Duarte. Como há muitas crianças cadastradas, é natural que haja uma preocupação com a pedofilia. Helen Souza, a mãe de Raquel, não deixou a filha criar um site no Orkut. Quando a menina pediu para criar um no Orkupet, ela aceitou. “Mas estou sempre de olho. Sabemos que a internet é uma porta aberta para tudo” diz.

Os moderadores das três redes sociais animais do Brasil afirmam que a varredura de possíveis problemas, tanto de pedofilia como de preconceitos, é feita diariamente. Como os sites têm um número de cadastros relativamente pequeno, é mais fácil detectar quem fere os códigos de conduta. Já no Orkut, com milhões de usuários, isso é quase impossível.
As principais características dos maiores sites de relacionamento de animais de estimação

dogster.com Criado nos Estados Unidos, foi o primeiro site de mascotes. Em 2005, ganhou o prêmio Webby de melhor site de comunidade. Para os donos de gatos, a versão felina é o Catster
dogbook.com.au Quem tem perfil no Facebook pode fazer uma página com o perfil de seus cachorros, no DogBook, e gatos, no CatBook. O site tem quase um milhão de cadastros
orkupet.com.br O Orkupet é muito parecido com o Orkut. Esta rede social animal foi criada há nove meses e já tem mais de 50 mil “usuários cadastrados”
pedi.jp Neste site japonês, podem-se achar parentes distantes de cães e gatos. O usuário envia o certificado de pedigree e o site cruza os dados para encontrar seus parentes
petkurt.com.br Criado em 2006, o Petkurt foi o primeiro site do Brasil dedicado aos bichos de estimação. Tem 200 mil mascotes cadastradas. A maioria dos perfis é de cachorros (80%)
plugpet.com.br Além das páginas de recados, este site brasileiro traz boas informações e serviços aos donos. O fórum tem um veterinário e um adestrador para tirar as dúvidas dos usuários
fonte: revista Epoca

Cães são abençoados na Espanha

Cão é abençoado em igreja da cidade espanhola de Madri neste sábado (17). (Foto: AP)

Donos levaram seus animais a igrejas para celebrar a festa de San Antón, padroeiro local dos animais.
Donos levaram animais a igrejas em Madri e outras cidades.País celebrou San Antón, padroeiro local dos animais.
G1

14/01/2009

Bares que 'alugam' gatos viram mania no Japão



No café Nekorobi, todos os gatos têm álbuns de fotografias para que os clientes os conheçam melhor, antes de escolher qual o fará companhia.

Apesar da crise global ter atingido em cheio o Japão, os chamados 'Cat Cafés' são um negócio lucrativo no país. (Todas as fotos são de Alfie Goodrich)

Pessoas como esta mulher freqüentam com regularidade os 'cat cafés' de Tóquio. Ela diz conhecer cada gato pelo nome.



Por cerca de R$ 23, os clientes podem passar uma hora no café. Eles têm direito de acariciar os gatos e até tirar fotos de seus bichanos preferidos.

Os animais são sempre bem tratados. No café Nekorobi, os gatos têm camas confortáveis e podem ficar deitados pelo tempo que quiserem.
TODAS AS FOTOS SÃO DE: Alfie Goodrich
G1