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04/01/2011

Cães ajudam no desenvolvimento de crianças autistas, diz estudo

O cão não é apenas o melhor amigo do homem. Estudo revela que o animal treinado pode ajudar crianças que possuem transtornos de desenvolvimento.
Pesquisadores da Univesidade de Montreal, no Canadá, descobriram que eles podem reduzir significativamente os níveis de ansiedade em crianças autistas.

"Nossos resultados mostraram que os cães tinham um claro impacto sobre os níveis do hormônio do estresse das crianças", disse Sonia Lupien, a autora do estudo Sonia Lupien.
Para detectar os níveis de estresse, Sonia e sua equipe mediram a quantidade de cortisol presente na saliva de 42 crianças autistas. O cortisol é um hormônio produzido pelo corpo em resposta ao estresse e é detectado na saliva.

"Nós observamos o nível de estresse das crianças em três condições: antes e durante o convivívio com o cão e depois quando ele foi embora", afirmou. Durante todo o experimento, os pais preencheram um questionário indicando o comportamentos dos filhos durante as três etapas. Em média, os pais apontaram 33 comportamentos problemáticos antes de receber o cão e 25 com a presença do animal.

De acordo com a publicação Daily Mail, o estudo publicado na revista Psychoneuroendocrinology também descobriu que os cães podem ajudar nas suas habilidades sociais. A crianças autistas encontram dificulades para entender emoções e sentimentos das outras pessoas.

Os pesquisadores entendem que seria uma solução relativamente simples para ajudar as crianças e suas famílias a lidarem com essas dificuldades.

fonte> Terra

Acariciar animais de estimação ajuda a proteger o corpo contra gripes e resfriados

Estudos recentes apontaram o que ajuda o organismo a melhorar seu sistema imunológico. Ter um animal em casa e acarinhá-lo durante 18 minutos pode fazer muito bem ao dono do pet porque aumenta a produção de imuglobulina, anticorpos naturais do organismo contra gripes e resfriados. Os cientistas chegaram a conclusão que um simples toque de um alguém querido no ombro traz um benefício semelhante à saúde.

De acordo com pesquisadores, a alegria e o riso provoca a liberação de substâncias químicas no cérebro que melhoram a função imunológica, protegendo o corpo dos micróbios invasores.
O banho de sol por 20 a 30 minutos ao dia, antes das 10h da manhã e depois das 15h, também ajuda o sistema imunológico. Os raios solares estimulam a imunidade da pele e inibem a ação das bactérias. Incluir sopas nutritivas no cardápio também contribui para afastar as bactérias do corpo.

O alimento preserva a energia dos alimentos e mantém suas propriedades terapêuticas, facilitando a absorção dos nutrientes pelo organismo. A sopa, segundo os estudiosos, ajudará a manter em dia seu sistema imunológico.

fonte> R7 

Restaurante para cães na Zona Sul do Rio serve comida natural

Arroz integral, carne bovina, cenoura, abobrinha, chuchu, inhame, aveia em flocos, sementes de linhaça e de abóbora e algas marinhas. Estes são os ingredientes de um prato servido em um restaurante só para cães, inaugurado há duas semanas em Copacabana, Zona Sul do Rio. Sem conservantes e corantes, com Ômega 3 e 6, vitaminas e sais minerais, o alimento não industrializado e fresco promete ser a nova onda de alimentos pets no Brasil.

“Na Suécia a alimentação natural pra cães já existe há 40 anos. A gente viu que no Brasil não tinha e que lá fora isso já era tendência há tempos”, explicou a dona do novo empreendimento, Roberta Camara.
Segundo ela, o alimento tem registro do Ministério da Agricultura e oferece inúmeras vantagens em relação a uma ração comum, como, por exemplo, garantia de maior longevidade, menor propenção a doenças e alergias, pêlos mais bonitos, limpeza dos dentes mais fácil e cães mais ativos.

Roberta argumenta que muitos cachorros que costumam deixar a ração industrializada de lado passam a comer mais com o alimento natureba, já que é mais saboroso. Além disso, ela garante que emagrece. Os alimentos naturais cozidos seriam ideais para cães obesos.

Novo conceito
O restaurante, explica Roberta, é apenas para divulgar o novo conceito de alimentação para cachorro. Mas nos últimos dias o espaço em Copacabana também tem feito sucesso. A loja já tem público fiel e até horários de pico no novo "point pet". “De manhã é das 10h30 as 11h30 e a tarde, das 16h30 as 17h30. Fica uma cachorrada aqui”, brincou ela.

Uma das clientes assíduas, a tradutora de cinema Lúcia Pessanha afirma que seu poodle, de 12 anos, parou de ter problemas de colite e gastrite desde quando começou a comer o novo alimento . “Para ele, que é um cachorro que tem uma doença, foi ótimo. Nunca mais teve dor, cólica, vômito, diarréia, nada. E acabou o problema ‘não gosto de ração’, agora come tudo”, contou ela.

Sabores
As comidinhas naturebas foram desenvolvidas com a ajuda de uma especialista em nutrição animal e uma zootecnista. No cardápio, pratos de carne, frango, cordeiro e ainda um especial para filhotes. O restaurante conta ainda com uma veterinária na equipe.

Na loja, os cães se deliciam com o alimento cozido na hora. Mas a partir da próxima quinta-feira (6), a versão congelada dos pratos estarão disponíveis em Pets Shops de Botafogo, Copacabana, Gávea, Leblon e Urca, todos na Zona Sul, além do Norte Shopping, na Zona Norte do Rio.

“Tem uma moça da Tijuca que veio aqui e levou 10 pacotes de comida, voltou dois dias depois e pegou mais 10. Tem gente que vem da Barra, a dona de uma cachorra com quimioterapia que agora adora nossa comida”, contou a donda do restaurante.

Arroz integral, carne, aborinha e inhame estão
entre os ingredientes do prato (Foto: Divulgação)

De acordo com Roberta, a ração seca é menos palatável do que a comida natural. “A ração seca eu botava e ficava o dia inteiro rolando, eles não comiam. E eu dava dos mais caros”, disse ela, que possui um pastor alemão e dois Jack Russel.

Ela contou que a grande maioria dos clientes do restaurante afirma que incrementa o prato dos cães com alguma coisa além da ração comum. Mas ela alerta que esse hábito não é saudável. “A ração já tem um balanceamento perfeito. Quando o dono coloca um peito de frango ele está colcando uma overdose de proteína”, explicou ela.

Os donos do novo pedaço
A ideia de implementar no mundo pet do Rio de Janeiro a alimentação natureba, que já é usada nos Estados Unidos e na Europa, partiu não só de experiências com os três cães que Roberta tem em casa, mas também de uma vontade, junto com o marido, de largar o emprego tradicional pra trás e começar uma vida nova.

Historiadora, a carioca largou a carreira que tinha em uma instutuição pública. Jorgen, que é sueco, abandonou o trabalho na bolsa de valores. Apaixonados por animais, os dois resolveram trabalhar com prazer. “A gente estava cansado do que fazia ”, confessou.

Serviço:
Pet Delícia
Rua Anita Garibaldi, 60 – Loja A – Copacabana
www.petdelicia.com.br

G1

18/12/2010

Inglaterra tem raríssimo caso de cão hermafrodita

Quando John Conchie, de 46 anos, levou o seu cão, Saira, ao veterinário em Manchester (Inglaterra), recebeu uma notícia inesperada: o Staffordshire bull terrier era hermafrodita. Um caso raríssimo e sem registro estatístico no Reino Unido.

"Fiquei chocado ao ser informado que o cão era hermafrodita. Mas não havia qualquer dúvida na minha cabeça de que Saira era uma menina. Ela sempre se interessou por meninos", disse John, segundo o "Daily Mirror".

Saira foi submetida a uma cirurgia para a retirada dos órgãos genitais masculinos. E ela poderá até ter filhotes.



O Globo

14/12/2010

Vira-lata passa por terapia com células-tronco

Paciente zero: o vira-lata Nego foi o primeiro animal a passar pela terapia com células-tronco para tratar uma aplasia medular

Aos dois anos de idade, Nego era um vira-lata de pelo preto felpudo (daí seu nome) brincalhão e irriquieto. Por isso, sua dona, a corretora imobiliária Patrícia Barbosa, de 29 anos, estranhou ao vê-lo sem apetite e recolhido aos cantos. Exames feitos no fim do ano passado revelaram uma aplasia medular, ou “doença do carrapato”, condição gerada por um parasita que interrompe a produção de células sanguíneas pela medula óssea. Seis meses de tratamentos e transfusões de sangue depois, o futuro não era promissor para Nego. Foi quando sua veterinária soube que o hospital veterinário Sena Madureira iniciaria os testes com células-tronco. “Não tinha mais para onde correr. Se não fosse por isso, ele não estaria mais aqui”, diz Patrícia. Hoje, é possível esbarrar com o vira-lata ao lado da dona em suas caminhadas pelas ruas de Itapecerica da Serra.

Nego foi o primeiro paciente de uma terapia inédita no país. Células-tronco são como peças curingas de nosso corpo: em embriões, elas se transformam em todas as outras células que compõem órgãos, ossos, nervos, vasos, músculos e sangue. Graças a essa versatilidade e à capacidade de se multiplicar infinitamente, elas também ajudam na renovação de organismos adultos. Daí seu potencial para recuperar lesões e doenças crônicas. O uso terapêutico foi cogitado no início do século XX, mas as evidências de que funcionaria só vieram a partir dos anos 1960.

Os tratamentos emperraram na polêmica da obtenção dessas células. A coleta feita no primeiro estágio de desenvolvimento de um embrião o destrói, o que gera protestos de religiosos e conservadores. Os cientistas contornaram esse obstáculo ao encontrar essas células também em tecidos adultos, como a gordura. Em outubro, mais de um século depois de sua descoberta, as células-tronco embrionárias humanas começaram a ser testadas como tratamento. “Ainda há muitas questões abertas, porque há muitos tipos de células-tronco. É preciso entender qual é o melhor para qual doença, o melhor jeito de aplicá-las no organismo, como evitar rejeição”, diz Mayana Zatz, diretora do Centro de Estudos do Genoma Humano.

Alheia à polêmica, a terapia celular veterinária avançou bastante, graças aos testes em animais. Tratamentos de cães e gatos com problemas ortopédicos e de articulação são realizados nos Estados Unidos desde 2008 e custam em torno de US$ 3 mil. “Na veterinária, não há transplante, pois há muita rejeição de órgãos. Esse tipo de terapia pode ser uma alternativa”, diz Mário Marcondes, diretor clínico do hospital veterinário Sena Madureira.

Desde maio, o hospital faz triagem de animais para testar o uso de células-tronco como tratamento para doenças cardíacas, insuficiência renal, lesões na coluna e aplasia medular, em parceria com a empresa de biotecnologia CellVet. Mas só para bichos em estado terminal e que já tenham feito todos os tratamentos possíveis. Ao todo, 80 animais serão submetidos aos testes. O animal aprovado passa por três sessões mensais, em que são injetados 2 bilhões de células-tronco. Uma vez em contato com o tecido danificado do organismo do animal, as células podem vir a promover sua recuperação.

Após as aplicações, o paciente é avaliado a cada 15 dias, por seis meses, por uma equipe multidisciplinar de 30 pessoas. O tratamento ainda é experimental e, por isso, gratuito. Não há garantia de um bom resultado. Mas os primeiros testes se mostram promissores. “Já temos algumas reações positivas, mas precisamos avaliar por mais tempo para ter certeza de que houve recuperação completa”, afirma Marcondes. Nego é um bom exemplo disso.

por Rafael Barifouse
Época São Paulo

11/10/2010

São Paulo vai colocar chips em cerca de 480 mil cães e gatos

O Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) da Prefeitura de São Paulo vai instalar nos próximos dois anos microchips de identificação em 480 mil cães e gatos. A meta é aplicar 20 mil chips por mês. Neles há informações como sexo, idade, histórico de vacinas, dados do proprietário e castração.
Até então, apenas os animais que chegavam ao CCZ recebiam os chips. Segundo a veterinária da instituição Tamara Leite Cortez, o objetivo é manter um controle sobre a população de animais da cidade, estimada em 3 milhões, e evitar a proliferação de doenças como febre maculosa. "Esse controle é importante para verificarmos se nossas ações estão sendo eficazes. Com microchips conseguimos avaliar como estão os animais de determinada região, se a população cresceu, se eles estão doentes", afirma Tamara.

Os primeiros 120 mil chips chegaram em setembro e começaram a ser colocados nos cães e gatos no CCZ neste mês. Agora, para a implantação nos animais fora do centro, a escolha dos locais ainda está sendo definida. "Trabalhamos com o controle de doenças. Se verificarmos que determinada área está com uma doença que precisa ser controlada, vamos lá e aplicamos os equipamentos. Passado um período, voltaremos à região e verificaremos se o problema foi solucionado", explica a veterinária do CCZ.

Segundo Tamara, o microchip também ajuda a prevenir maus-tratos e abandono. "Se um animal é abandonado, o dono pode ser processado por negligência, além de receber uma multa que pode chegar a R$ 500 mil." A identificação de animais roubados - como os 60 yorkshires e malteses levados de um canil em Americanópolis, na Zona Sul de São Paulo, no dia 28 de outubro - também ficaria mais fácil. "Se o animal aparecer em um pet shop e o proprietário verificar o chip, conseguirá saber sua origem e localizar o dono."

Do tamanho de um grão de arroz, o microchip é implantado entre as escápulas (ossos das costas) do animal. O procedimento é simples e indolor. É como se o animal estivesse sendo vacinado. Uma seringa de calibre pequeno introduz o chip sob a pele do animal. Ele dura a vida toda.






Da Agência Estado

26/09/2010

ONG ajuda animal deficiente a achar novo lar em SP

O gato Bóris ficou paraplégico por causa de maus-tratos; já a vira-lata Sissy teve a tetraplegia dignosticada após ser atropelada (Foto: Laurye Borim/G1)

Sissy foi atropelada e deixada em frente a uma clínica veterinária de São Paulo quando tinha apenas 2 meses. Por causa do acidente, teve inúmeras fraturas e machucados, mas a consequência mais grave foi a tetraplegia. Quando o final triste se desenhava, no entanto, a vira-lata foi adotada e ganhou um lar, carinho e dedicação.
Os tratamentos foram longos e cansativos. Mas para quem achou que ela não sobreviveria ou teria uma vida entediante por causa das limitações, o que se percebe, sem dúvida, é a sua imensa felicidade de viver.
Ter um animal deficiente em casa requer cuidados especiais. Inúmeros cachorros são abandonados todos os dias nas ruas da capital paulista. Os motivos são muitos: velhice, maus-tratos, hiperatividade, agressividade, deficiências ou até mesmo porque o dono não quer mais o bichinho. Segundo o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) de São Paulo, cerca de 50 animais, entre gatos e cachorros, são adotados por mês, na maioria filhotes. Se para um cachorro sem qualquer tipo de deficiência já é difícil ser adotado, imagine o tamanho da dificuldade em encontrar um novo lar para um animal com algum problema físico.

E é justamente esse o desafio da ONG Sava (Solidariedade à Vida Animal). Criada em 2006, a ONG, que é a primeira do país a cuidar especialmente de animais deficientes, realiza feiras de adoção de cachorros deficientes todos os meses. A presidente, Arlete Martinez, é protetora dos animais há 20 anos e resolveu criar a ONG ao perceber que esse tipo de animal precisa de uma dedicação especial. “Sou protetora há bastante tempo. A ideia surgiu da vontade de ajudar esses bichinhos, que, na maioria das vezes, passam a vida toda esperando um novo lar.”
As deficiências dos animais da ONG vão desde a cegueira até a paraplegia. A maioria fica deficiente após passar por maus-tratos. Os bichinhos são tratados com os recursos que a associação arrecada com suas protetoras e associados. E o custo não é baixo. “Temos cachorros, por exemplo, que passam por cirurgias que custam mais de R$ 1.000 e outros que precisam ficar internados em hospitais para cachorros, onde a diária custa em média R$ 60. Todos esses gastos são pagos por nós”, afirma Arlete.
A veterinária Claudia Vanessa Branco Rodriguez é uma das protetoras da ONG. Além de ajudar em ações do dia a dia, ela atende alguns desses animais sem cobrar nada pelo serviço em sua clínica. “Ajudo em tudo que posso. Inclusive, tenho três gatos deficientes em casa. É claro que eles têm limitações, mas, de maneira geral, não vejo diferença. Eles podem viver tão bem quanto qualquer outro.” Ainda de acordo com Claudia, esses bichinhos 'especiais' podem ser tão felizes quantos os animais sem nenhum tipo de deficiência, ou até mais. “Um cachorro paraplégico, por exemplo, não percebe que o cachorro com quem está brincando se movimenta com as quatro patas. Eles não percebem isso, não encontram obstáculos, vivem da forma que dá. Eles podem ser tão felizes quanto qualquer outro.”



Um dos gatos adotados pela veterinária é Bóris, que foi abandonado quando tinha 2 meses. Ele teve uma fratura na medula, que, segundo a veterinária, provavelmente foi causada por um “pisão” ou um chute. Agredido e muito machucado, ele foi abandonado na rua. Mas logo uma das protetoras da ONG o encontrou. Bóris chegou a passar por cirurgias, mas seu quadro era irreversível. Ele não tem o movimento das duas patas traseiras e se move apenas com as dianteiras. Mas esse “pequeno detalhe” não é um obstáculo para o bichano. “Ele corre, brinca, faz bagunça e quer atenção o dia inteiro. Até subir no arranhador ele sobe, e apenas com as duas patas que se movimentam”, diz a dona.


História de amor
A jornalista Isabela Campos, de 28 anos, sabe bem como é ter um cachorro deficiente em casa. No caso dela, a pastora belga chamada Pri perdeu o movimento das patas por causa de um problema de saúde.

“Após muitos exames foi diagnosticado que a Pri estava com necrose no fêmur e que em breve ela não iria mais andar. Claro que fiquei muito chateada, pois a Pri sempre foi uma cachorra muito brincalhona e adorava correr. Ela fez sessões de acupuntura e fisioterapia, mas infelizmente após seis meses ela parou de andar. Na época, muitos falaram em sacrificá-la, mas essa hipótese nunca passou pela cabeça de ninguém da família. Foi então que comecei a buscar outras alternativas que melhorassem a condição de vida dela. Para todos aqueles que me sugeriam sacrificá-la eu respondia: ‘Se seu filho parar de andar, você vai sacrificá-lo?’”

A pastora belga Pri, antes de perder o movimento
das quatro patas (Foto: Arquivo Pessoal)

Eutanásia
A eutanásia, segundo a veterinária Claudia, só é indicada para casos em que o animal tem algum tipo de deficiência muito grave que o impede, por exemplo, de se alimentar. Alguns tipos de vírus ou infecções também podem deixar a saúde do animal muito fraca. Além disso, há doenças graves que não têm tratamento. Nesses casos, a eutanásia pode ser analisada.
Tratamentos e cuidados
Para cada deficiência é indicado um tipo de tratamento. Animais com problemas de movimentação precisam passar por sessões de fisioterapia, além das cirurgias indicadas. Por causa do atrito diário e permanente com o chão, há a possibilidade de que apareçam algumas feridas na pele, conhecidas por escaras. Nesses casos, há necessidade do uso de pomadas e remédios indicados. Animais paraplégicos ou tetraplégicos devem receber cuidados especiais durante todo o dia, pois podem precisar de ajuda na hora da alimentação.

Quando o bichinho é cego, os obstáculos que podem ter em uma casa, como escadas e objetos de decoração, são os grandes vilões.

No entanto, todos esses cuidados e tratamentos especiais que têm de ser oferecidos são recompensados pela felicidade que o bichinho pode proporcionar. “Eles são como filhos e não há como medir esforços para deixá-los felizes. Além disso, os cuidados que você tem de ter com um animal especial não é tão diferente do que de um animal ‘normal’, diz a veterinária.





Arlete Martinez é a presidente da ONG Sava
(Foto: Laurye Borim/G1)
Como Ajudar
A ONG Sava não possui abrigo próprio e todos os animais ficam nas casas das protetoras até conseguirem um lar. Os custos são pagos pelas doações dos associados e também pelas próprias protetoras. Diversas feiras de doação e bingos beneficentes são realizados todos os meses.

A ONG aceita todo tipo de ajuda: rações, medicamentos, vermífugos, xampus, sabonetes para sarna, jornais, casinhas, caminhas, roupinhas, guias e coleiras. Quantias em dinheiro são revertidas em castrações, vacinas e gastos veterinários (consultas, cirurgias, internações, medicamentos e hospedagem). O contato pode ser feito pelo site da ONG.


Do G1 SP

08/08/2010

Campanha de vacinação contra raiva vai até 19 de agosto

Para cumprir a meta de imunização de um milhão de animais na Cidade, a Prefeitura de São Paulo estará disponibilizando equipes de vacinação em 1.770 postos fixos e volantes, em todas as regiões da Cidade.


Durante as próximas duas semanas os proprietários de cães e gatos de estimação na capital devem estar atentos aos postos volantes de vacinação gratuita contra a raiva animal. A Campanha de Vacinação Contra a Raiva em Cães e Gatos, com início em 6 de agosto, se estende até 19 de agosto. Para cumprir a meta de imunização de um milhão de animais na Cidade, a Prefeitura de São Paulo estará disponibilizando equipes de vacinação em 1.770 postos fixos e volantes, em todas as regiões da Cidade.

A cada dia, cerca de 120 postos estarão disponíveis. É preciso ficar atento à relação dos postos, pois eles vão funcionar um dia em cada local. O calendário completo dos postos volantes de vacinação anti-rábica pode ser conferido pela internet (arquivo em .xls) ou pelo serviço telefônico 156.

A Coordenação de Vigilância em Saúde (Covisa), órgão da Secretaria Municipal da Saúde, realizará a campanha por meio do Centro de Controle de Zoonoses.

A vacinação anti-rábica é destinada a cães e gatos acima de três meses de idade, inclusive as fêmeas que estiverem amamentando, prenhes ou no cio. A aplicação é gratuita e obrigatória para cães e gatos, em atendimento à Lei municipal nº 13.131/01.

O Centro de Controle de Zoonozes faz a vacinação com seringas e agulhas descartáveis. Todo cão ou gato vacinado recebe um Comprovante de Vacinação, com validade de um ano.

Embora a raiva esteja controlada em humanos, cães e gatos há 24 anos, isso não dispensa a vacinação anual que, além de obrigatória por lei, é o fator de maior relevância para garantir a manutenção de controle da doença.

Veja no quadro os endereços da campanha de vacinação 2007 nos postos fixos da Cidade.

Cuidados básicos

No momento da vacinação, recomenda-se que os cães dóceis estejam com coleira e guia e sejam conduzidos por pessoas com tamanho suficiente para contê-los se necessário. Animais bravos devem estar com focinheira.

Os gatos devem ser levados em caixas de transporte ou similar (carrinho de feira com o fundo forrado por jornais é uma eficiente solução), para que se evitem fugas ou acidentes.

15/07/2010

Convívio com animais favorece sistema imunológico e reduz estresse

A convivência com animais de estimação pode contribuir não só para o bem-estar psicológico, mas também para a prevenção e tratamento de várias patologias. A conclusão tem como base a revisão de estudos nacionais e internacionais sobre o tema, realizado por pesquisadores do Departamento de Psicologia Experimental da Universidade de São Paulo (USP), liderado pelo professor César Ades.

Os cientistas destacam, por exemplo, a melhora da imunidade de crianças e adultos, a redução dos níveis de estresse e da incidência de doenças comuns, como dor de cabeça ou resfriado. O objetivo do mapeamento, encomendado pela Comissão de Animais de Companhia (Comac), integrante do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal (Sindan), era enfatizar informações relevantes e pouco conhecidas sobre os benefícios sociais, psicológicos e físicos na relação entre o homem e o animal.

De acordo com o levantamento, as vantagens independem da idade. Os pesquisadores da USP citam, por exemplo, um trabalho que identificou vários benefícios aos bebês que convivem com cães. Certas proteínas que desempenham um importante papel na regulação do sistema imunológico e das alergias aumentam significativamente em crianças de um ano quando expostas precocemente à presença de um cão.


Segundo a pesquisadora Carine Savalli Redígolo, este trabalho mostra que o convívio possibilita aos bebês ficar menos suscetíveis às alergias e dermatites tópicas. “Também foi observada a redução de rinites alérgicas por volta dos 4 anos e dos 6 aos 7, devido à redução da imunoglubina E, um anticorpo que quando em altas concentrações sugere um processo alérgico”, afirma. De acordo com a pesquisa ainda há resistência de pessoas com filhos pequenos adquirirem um animal de estimação: 44% das residências que têm pelo menos um pet são de casais com filhos jovens ou adolescentes; este número cai para 16% quando se trata de famílias com crianças até 9 anos.

Um gesto simples pode trazer importantes efeitos ao sistema imunológico de pessoas de qualquer idade. “Acariciar um cão pode elevar os níveis de imunoglobulina A, um anticorpo presente nas mucosas que evita a proliferação viral ou bacteriana, sendo importante na prevenção de várias patologias. Este resultado se deve, possivelmente, ao relaxamento que o contato com o animal proporciona”, explica Carine.


Fonte> Revista Mente e Cérebro

30/06/2010

Labrador avisa menina diabética quando taxa de açúcar se altera

Rebecca e a cadela Shirley. (Foto: BBC)

Um cão labrador treinado para detectar a queda do nível de açúcar no sangue de seres humanos vem ajudando uma menina britânica de seis anos a evitar entrar em coma por causa de diabetes.
A cadela Shirley é um dos dez cães treinados pela entidade beneficente Cancer & Bio-detection para alertar diabéticos quando sua condição se deteriora e mora há quatro meses com a pequena Rebecca Farrar, que tem diabetes tipo 1.

"Ela salva a minha vida", diz Rebecca, que é a primeira criança a receber um cachorro para detectar sua doença. "Ela é minha melhor amiga."
Shirley é capaz de sentir uma mudança de odor exalado pelo corpo de Rebecca quando sua taxa de açúcar cai ou sobe a níveis alarmantes.

O cheiro não é detectado por seres humanos e é um sinal emitido pelo corpo antes de outros mais aparentes, como palidez.
Ela então começa a lamber os braços e as pernas da menina para alertá-la. Dessa forma, a menina ou sua mãe têm condições de tomar providências para evitar um colapso.

"Shirley percebe (a queda no nível de açúcar) bem rapidamente e começa a lamber as mãos e pernas de Rebecca até ela tomar uma Coca-cola ou ingerir açúcar, que elevam seus níveis de açúcar novamente. Quando a taxa está muito alta, Shirley também sente e dá o alerta", explica a mãe de Rebecca, Claire.
A mãe lembra de um episódio em que ninguém percebeu que a taxa de açúcar de Rebecca estava caindo até Shirley dar o precioso alerta.

"Nós não tínhamos ideia de que ela estava com a taxa de açúcar baixa. Ela estava dançando em um clube com seu irmão-gêmeo, Joseph, e quando os dois voltaram à mesa para tomar algo, Shirley começou a lamber as mãos de Rebecca. O kit de primeiros-socorros estava embaixo da mesa e Shirley foi até lá e pegou um exame de nível de açúcar", conta Claire.

"Ela deu o exame a Rebecca e começamos a desconfiar que tinha algo de errado. Fizemos o teste, e o nível estava bem baixo. Se eu não tivesse Shirley, Rebecca teria entrado em colapso. E quando isso ocorre, ela entra em um sono tão profundo que se tentamos colocar açúcar em sua boca, ela engasga."
A presença de Shirley na casa também tornou a vida de toda família mais fácil.

"Ela tinha um colapso a cada dois dias. Às vezes eu a socorria apenas pouco antes de ela entrar em um colapso muito sério, outras vezes eu tinha de chamar a ambulância", conta Claire.
"Mas agora temos Shirley e ela detecta a queda no nível de açúcar antes de Rebecca perceber o problema."
Claire conta que também consegue ter noites de sono mais tranquilas, sem medo de a filha ter algum problema durante a noite, como ocorria antes de Shirley dormir ao lado da cama de Rebecca.

A entidade beneficente que deu Shirley à família treina cachorros para detectar todo tipo de doença, incluindo câncer.
"O que nós descobrimos nos últimos cinco anos é que cães são capazes de detectar doenças humanas pelo odor. Quando a nossa saúde altera, temos uma pequena alteração no odor do corpo. Para nós é uma mudança mínima, mas para o cachorro é fácil de notar", diz ClaireGuest, da organização Cancer & Bio-detection.

G1
BBC

13/06/2010

Animais usam cobertores contra o frio no Zoológico de SP

 
Chimpanzés recebem cobertores dentro de recinto no zoológico (Foto: Luciana Bonadio/G1)

Cobertores, alimentação diferenciada, feno para esquentar as tocas. Alguns animais da Fundação Parque Zoológico de São Paulo, na Zona Sul da capital paulista, recebem tratamento especial para aguentar o frio, mesmo antes do início do inverno. “São animais que vivem em ambientes mais quentes, então a gente precisa fazer essa adequação para que eles fiquem confortáveis”, explica a bióloga Cátia Melo.

 

Araras recebem alimentação especial
neste período (Foto: Luciana Bonadio/G1)

Os dez chimpanzés do zoológico começam o dia, desde que os termômetros passaram a marcar temperaturas mais baixas, com cobertores à disposição em seu recinto. Assim que entram no local de exposição, eles disputam os cobertores, se enrolam e brincam com os objetos. Algumas horas depois, os tecidos já estão rasgados e os tratadores precisam colocar outros novos no dia seguinte. “É mais uma opção para eles. Se sentir a necessidade de ficar mais quente, pega o cobertor”, diz Cátia.
No caso de tigres, leões, onças e macacos, é colocado feno nas tocas e nos recintos para que eles não sofram tanto com o frio. Os biólogos também usam aquecedores nas salas onde ficam os répteis e os anfíbios. “Eles não controlam a temperatura interna e, se estiver muito baixa, esses animais têm até dificuldades para se alimentar”, afirma a bióloga. A temperatura nesses recintos deve ficar entre 20ºC e 25ºC.


Cobras precisam de aquecedores em seus
recintos (Foto: Luciana Bonadio/G1)

As araras recebem alimentação diferenciada nesta época do ano. São oferecidas sementes mais oleosas e coco seco para que elas tenham mais energia. A comida de alguns animais, entre eles a elefanta Terezita, também muda com a queda das temperaturas. Como a produção de vegetais na fazenda onde os alimentos para o zoológico são produzidos diminui com o frio, é feita uma preparação antes da chegada do inverno. Eles são desidratados para ser servidos neste período.

Do G1 SP

31/05/2010

Fogos de artifício na Copa.

A COPA CHEGOU

Propomos que você seja um multiplicador das
informações a seguir sobre os danos causados
aos animais expostos ao barulho dos fogos
de artifício.
 
A proposta é protegermos os animais durante
as comemorações da Copa.

Comemorações com fogos de artifício são traumáticas para os animais, cuja audição é mais acurada que a humana.

Quando usamos fogos de artifício, muitos animais da
fauna silvestre morrem e sofrem alterações do ciclo reprodutor.

Cães, gatos e cavalos sentem palpitações,
taquicardia, salivação, tremores, sensação de
insuficiência respiratória, falta de ar, náuseas,
atordoamento, sensação de irrealidade, perda de
controle, medo de morrer.

Essas alterações físicas provocam, na conduta do animal.
tentativas descontroladas de escapar, incentivadas pelo
estado de pânico, que pode durar minutos ou mesmo horas,
dependendo do tempo que durem as comemorações com fogos. 

Os cães latem em desespero e enforcam-se nas correntes.
Eles e os gatos escondem-se em locais minúsculos, fogem para
nunca mais serem encontrados, provocam acidentes nas vias
públicas e são vítimas de atropelamento.

Há animais que, pelo trauma, mudam de temperamento e chegam
até ao suicídio.

Adotando alguns procedimentos simples, pode-se diminuir o sofrimento deles:

  • procure um veterinário para sedar os animais, no caso de cães muito agitados;
  • evite acorrentá-los, pois poderão enforcar-se
  • acomode-os em um cômodo dentro da casa onde possa mantê-los em segurança, fechando as portas e janelas, bem como proporcionando iluminação suave
  • evite deixar muitos cães juntos pois, excitados pelo barulho, podem brigar até à morte
  • dê alimentos leves, pois distúrbios estomacais provocados pelo pânico levam à morte
  • identifique seus animais com placas na coleira, para o caso de fuga
  • tente colocar tampões de algodão nos ouvidos deles
  • estenda cobertores nas janelas e no chão, para abafar o som. Cubra-os com um edredon;
  • deixe o guarda-roupas aberto, mas prepare-se porque eles poderão urinar, por medo
  • coloque-os próximos a rádios ou TV ligados e vá aumentando o volume, antes dos fogos;
  • cubra as gaiolas dos pássaros
  • Florais de Bach: rescue + cherry plum + rock rose + mimulus + vervain + sweet chestnut ( * )
      Estas essências, combinadas, funcionam bem para
      cães, gatos, aves e eqüinos
Mande preparar em farmácia de manipulação ou homeopática, sem conservantes (ÁLCOOL, GLICERINA
e similares), e guarde-a na geladeira (dura todo o vidro, independente do que digam)
Dê 4 vezes ao dia, diretamente na boca do animal: 2 gotas para pequenas aves; 4 gotas para gatos e cães de pequeno e médio porte; 6 gotas para cães de grande porte.
Para eqüinos, coloque 30 gotas no bebedouro, 4 vezes ao dia. 
Comece a ministrar o Floral 2 ou 3 dias antes das comemorações e continue até uma semana após.

 Fonte: http://redebichos.ning.com/forum
( * ) receita da Drª. Martha Follain - mfollain@terra.com.br     http://www.floraisecia.com.br/

17/03/2010

Cadelas não sofrem de menopausa

Na espécie humana, a menopausa é a fase em que a mulher não tem mais ciclos ovulatórios e, portanto, fica impossibilitada de engravidar. Na cadela isso não ocorre, e fêmeas com idade avançada continuam a ter cios e podem ficar prenhas, mesmo que de forma irregular.


Conforme sua cachorrinha for ficando mais velha, o que ocorre é um aumento de intervalo entre os cios, nascimentos de menor quantidade de filhotes, nascimentos de filhotes mais fracos e apresentação de maior tendência de problemas no parto.

Outra alteração que pode acontecer é o chamado cio seco ou silencioso, caracterizado pela falta de sinais do cio, não há inchaço da vulva nem sangramento. Neste caso, esse processo poderá ser identificado pelo macho, por citologia vaginal ou por dosagem hormonal.

Apesar de não existir menopausa na saúde canina, é necessário tomar cuidado com aqueles que estão no grupo de risco, para não cruzar, tais como cão portador de alterações genéticas transmissíveis, com problemas cardíacos graves, fêmea com excesso de peso e com doenças sexualmente transmissíveis, como TVT e brucelose.
 
fonte|:> Petfriends

27/01/2010

Gata de oito anos recebe prótese de joelho após acidente

Depois de dois dias de busca, a inglesa Louise Morris encontrou sua gata Missy, de oito anos, deitada em um arbusto. Ela estava com uma perna quebrada em oito partes e o joelho da outra perna deslocado. Apesar do estado da gata, Louise não desistiu, e conseguiu veterinários dispostos a fazer a primeira prótese de joelhos para um gato.


A prótese foi feita em aço inoxidável e pesa cerca de 150 gramas. Ela foi desenhada especialmente para Missy, de acordo com o tamanho de seus ossos e mantendo a flexibilidade dos movimentos. (Foto: Photo by Gretel Ensignia - Barcroft Media/Getty Images)


Missy, de oito anos, teve que ser tosada para receber a prótese. Depois de quatro meses de tratamento, a gata pôde voltar para casa com o joelho 'novo'. (Foto: Gretel Ensignia - Barcroft Media/Getty Images)

G1>Ciência e Saúde

18/12/2009

Cientistas dizem que cães e gatos poluem mais que carros


Esse cão pode poluir duas vezes mais do que um carro, diz pesquisa (Foto: AFP)


Os animais de estimação, sejam eles gatos ou cachorros, poluem duas vezes mais do que um carro, de acordo com cientistas neo-zelandeses que calcularam a superfície necessária para produzir a carne e os cereais consumidos por eles.

O estudo de Robert e Brenda Vale, publicado em outubro de 2009 na revista "New Scientist", provocou reações hostis dos defensores dos animais domésticos e de seus propietários.

Em seu trabalho, os cientistas apontam que para alimentar Medor, um cachorro de tamanho médio que come 164 quilos de carne e 95 quilos de cereais por ano, o impacto no meio ambiente corresponde a uma superfície de 0,84 hectares.

Por outro lado, um veículo 4x4 que percorre 10.000 quilômetros anuais, levando em conta a energia necessária para sua fabricação e a utilizada para seus deslocamentos, tem um impacto ecológico de 0,41 hectares, duas vezes menos que o cãozinho.

Roland Sarda-Esteve, especialista em meio ambiente, explicou que "quando se tem um animal ou um objeto, existe obrigatoriamente um preço e uma emissão de carbono".

O engenheiro, pesquisador do laboratório de ciências do clima e do meio ambiente, estimou que "o uso de um 4x4 é menos nocivo em relação ao impacto sobre o clima que um animal de estimação consumidor de carne e cereais".

 Por sua vez, os defensores dos animais julgaram o estudo "pouco sério" e com riscos de "instrumentalização".

"Os cientistas às vezes gostam de se divertir, e aqui, visivelmente, se divertiram com os números, porque é possível dizer o que se quer", reagiu Reha Huttin, presidente da Fundação 30 milhões de Amigos.

Huttin também considerou perigoso atacar pessoas que criam animais sob risco de "impor normas, por exemplo, sobre o tamanho dos mascotes".

Seria, a seu ver, mais razoável que "cada um calculasse seu próprio impacto sobre o meio ambiente e se esforce diariamente".

Da France Presse
G1 >  

04/11/2009

Bezerro ganha próteses nas duas patas traseiras nos EUA



Um bezerro ganhou próteses após perder as duas patas traseiras por congelamento no Colorado, nos EUA. (Foto: AP photo/Courtesy of Colorado State University)

De acordo com a Colorado State University, esta foi a 1ª vez que um bezerro ganhou a prótese dupla. Um grupo de 15 pessoas, entre professores e estudantes de veterinária, realizou a cirurgia de reabilitação do animal. Após a operação, o bezerro voltou para a casa da família Burton, no Novo México. (Foto: AP photo/Courtesy of Colorado State University) 

fonte: G1

29/10/2009

O ENVELHECIMENTO FELINO


                                           

Existem cada vez mais animais de companhia senior e geriátricos. Para tal têm contribuído os grandes avanços na Medicina Veterinária e a mudança do papel que actuamente os animais de companhia têm na sociedade.

Os gatos, tal como os seres humanos, não envelhecem todos de forma consistente e a sua idade cronológica muitas vezes não corresponde à idade fisiológica.
Alguns gatos mostram sinais óbvios de envelhecimento após os 10 anos de idade, enquanto outros parecem “eternos jovens” até atingirem 15 ou 16 anos. Os gatos atingem a etapa senior por volta dos 7 a 8 anos de idade, progredindo para a fase geriátrica a partir dos 12 a 15 anos de idade. Consequentemente, os gatos com idade avançada necessitam de cuidados especiais e de uma alimentação adequada às suas necessidades nutricionais específicas.

Ao nível metabólico, as principais alterações observam-se ao nível das Necessidades Energéticas, do Peso, da Composição Corporal, da Capacidade Digestiva, na Regulação da água e do Sistema Imunitário.

As Necessidades Energéticas para a manutenção em gatos vão diminuindo cerca de 3% por ano, desde os 1 aos 7 anos de idade, mas tendem a permanecer constantes a partir dos 7 anos de idade. No entanto, a partir dos 13 anos (fase geriátrica) as necessidades energéticas por unidade de peso aumentam, o que significa que a quantidade necessária para manter o mesmo peso corporal aumenta em gatos geriátricos. É necessário ter em atenção e assegurarmo-nos de que os gatos estão a ser alimentados com um alimento altamente digerível e com uma densidade energética elevada (ou administrar uma maior quantidade de alimento) para compensar as maiores necessidades energéticas nestes gatos.

Pesquisas recentes demonstraram que os gatos a partir dos 3 anos ( e até aos 7 anos) apresentam uma maior tendência para a obesidade, enquanto que a partir dos 12 anos apresentam uma maior incidência para um défice de peso. Igualmente, a massa corporal magra (como os músculos), tende a diminuir com a idade, especialmente nos gatos com mais de 12 anos.

Os gatos mais velhos podem apresentar uma redução da sua capacidade digestiva. A diminuição da capacidade em absorver as gorduras e as proteínas aumenta com a idade, principalmente a partir dos 12 anos de idade. A redução na capacidade de absorção das proteínas tem como uma das principais consequências a perda da massa muscular em gatos geriátricos.
Outra implicação da perda progressiva de massa muscular em gatos geriátricos é a redução da quantidade de água presente no organismo, uma vez que grande parte da água extravascular está presente no tecido magro. Adicionalmente os gatos mais velhos parecem ter uma diminuição na sensibilidade à sede, o que pode fazer com que estejam mais predispostos a desidratação.

Considera-se que, tal como se verifica noutras espécies, haja também um declínio na capacidade imunitária deste gatos, o que implica uma menor resistência às doenças.

Tendo em conta todas as alterações metabólicas que ocorrem nos gatos a partir dos 7 anos de idade, é fundamental a administração de um alimento que contemple todas estas suas necessidades específicas, para que viva mais tempo e de forma saudável. É muito importante que este alimento tenha um nível de proteínas apropriado, para que se evite a perda de massa muscular. Por outro lado, um elevado nível de antioxidantes ajuda a atrasar o aparecimento dos sinais de envelhecimento, e em conjunto com o nível de proteínas contribui de forma determinante para uma resposta rápida e eficaz do sistema imunitário.

http://www.purina-petlife.clix.pt

02/08/2009

Campanha de Vacinação contra Raiva


Pessoal, é muito importante vacinar. A prefeitura de São Paulo, está vacinando gratuitamente. As faixas estão espalhadas pela cidade em pontos próximos a praças. Não deixe de levar seu cão ou gato seguindo as orientações ...

04/07/2009

Cães ajudam idosos no tratamento de doenças




Você já ouviu que o cão é o melhor amigo do homem, não é mesmo? Mas, o que muita gente não sabe é que a convivência com os bichinhos pode até ajudar no tratamento de doenças. Veja na reportagem de Gabriela de Palhano.

No asilo onde vivem 18 senhoras essa seria mais uma tarde calma. Mas em poucos minutos aquele olhar perdido dá lugar a um largo sorriso. E sabe por quê?

“Estou sentindo o coraçãozinho dela”, afirma uma senhora com uma cachorinha no colo.E nem é preciso medir os batimentos do coração de Dona Consuelo neste momento, a partir de agora quem dá o ritmo é a alegria. Tudo é feito com bastante calma pelos voluntários.

Primeiro se aproximam os pequenos. Os cachorros mais robustos também chegam perto. E as reações são as mais diferentes. “É muito engraçadinha.Toda enfeitadinha. É bem macio o pelo”, diz outra idosa. Só algo assim para fazer Dona Sebastiana, de 91 anos, que vive quietinha na cadeira de rodas reagir . A visita dos cães terapeutas dura uma tarde inteira. Além dos idosos, eles gostam de crianças com necessidades especiais. O importante do encontro é que é uma troca, de afeto e carinho, que faz bem a todo o grupo.

“Isso melhora a imunidade delas. Melhora as que têm depressão, tira elas do leito, muda a rotina delas na instituição”, afirma a terapeuta ocupacional Luciana Rodrigues. No fim do encontro o grupo já está integrado. E a visita acaba com uma despedida emocionante para os voluntários. “É uma alegria ver a felicidade na cara dessas pessoas. A gente tenta dar muito amor”, afirma uma mulher.

RJTV 2ª Edição >

Saiba identificar se o seu animal de estimação está sentindo dor

Animais de estimação costumam ser comparados a crianças recém-nascidas quando o assunto é expressar a dor, pois os dois a sentem, mas não conseguem comunicar efetivamente o que está acontecendo. No caso das crianças, elas abrem o berreiro. Já nos cães e gatos, os sinais vêm por meio das mudanças de comportamento.

A semelhança e diferença entre animais e crianças foi abordado pela veterinária Karina Yazbek, na 4º edição do Congresso Interdisciplinar de Dor da Universidade de São Paulo (USP). Segundo ela, a lista de sintomas que dão pistas de que o animal de estimação está sofrendo é extensa. “O animal pode ficar apático ou agressivo, dependendo do temperamento dele”, diz.

Segundo a veterinária Elizabeth Estevão, da Faculdade de Ciências de Saúde de São Paulo (Facis), o animal também pode deixar de comer, diminuir a interação com os membros da família, ter mobilidade reduzida e até ficar carente demais. Além dos sintomas acima, os gatos tendem a buscar isolamento e também costumam reduzir os hábitos de higiene, como se lamber. “Por isso, a aparência suja pode ser sinal de que ele não está bem”, diz Karina, que é certificada pela Sociedade Brasileira para o Estudo da Dor (SBED).

Causas
Se há dor, é porque algo não está bem. Segundo Karina, as principais doenças que causam dor nos pets são câncer e osteoartrose, mal que provoca a degeneração das articulações. “Essas doenças estão muito ligadas à maior expectativa de vida que os animais domésticos têm hoje em dia”, completa Karina.

A veterinária Elizabeth cita ainda inflamação nos rins, no fígado e até no baço como males que podem causar dor. “Às vezes, alisando o animal, ele pode se contrair ao passar a mão por cima do local onde está doendo”, exemplifica.

Quando sente dor de ouvido, por exemplo, é comum o animal passar a pata nas orelhas, diz Elizabeth. Se a dor é provocada por um espinho na pata, o cão ou gato ficará lambendo o local insistentemente.

Já se o dono der de cara com o animal esfregando a cabeça na parede, é porque ela está doendo. De acordo com Elizabeth, o glaucoma costuma dar muita dor no bicho. “Mas as causas das dores na cabeça ou em qualquer órgão do animal podem ser múltiplas”, acrescenta.

Mas os donos devem ficar atentos a outros sintomas e não só se preocuparem com o comportamento do animal. A dona de casa Letícia Sallorenzo percebeu que algo não ia bem com o vira-lata Zé quando viu sangue nas fezes dele. Um exame mais detalhado em uma clínica veterinária constatou que ele tinha um problema na próstata.

Quando se recuperava de uma cirurgia, um exame levantou suspeita sobre outro órgão: o baço. Mais uma vez Zé foi para a faca. Em nenhum dos casos, conta Letícia, Zé deu sinais de que estava sentindo dor. “Os sinais variam de animal para animal”, diz a veterinária Elizabeth. Por instinto de sobrevivência, o cão ou o gato pode também tentar camuflar a dor, para não demonstrar fraqueza.

Claudia Silveira Do G1, em São Paulo

Fontes: Veterinárias Elizabeth Estevão (Facis), e Karina Yasbek (certificada pela SBED)