Gato enxerga no escuro?
Gato não consegue ver no escuro total, ao contrário do que se pensa. Mas  precisa de muito menos luz do que as pessoas para enxergar. No escuro  total, além de contar com o olfato, a audição e o tato, tem a ajuda dos  bigodes para não bater a cabeça nem ralar a ponta do nariz.
Como descer de árvores altas
As garras do gato, em forma de gancho, funcionam bem para escalar  troncos. Mas deixam de funcionar com o corpo na posição invertida, de  descer. Ele não sabe que conseguiria ir para baixo se ficasse na posição  de subir e fizesse ré. Quando o gato está em local muito alto e  desconhece a técnica (o aprendizado ocorre por observação ou prática),  pode entrar em pânico. Daí aquela cena, típica de filmes americanos, em  que bombeiros aparecem e resgatam o felino. Para ensinar um gato a  descer, podemos colocá-lo num tronco na posição de subir e estimulá-lo a  fazer ré com um petisco na ponta de uma varinha.
Carinho ou demarcação?
Gato gosta de deixar seu cheiro em tudo. Quando se esfrega na gente, ele  faz carinho e aproveita para deixar o cheiro dele. A parte que os gatos  mais esfregam em nós e em outros gatos é a que fica um pouco abaixo das  orelhas, onde a maioria deles tem menos pêlos. Como o cheiro vem da  pele, essa área menos protegida é a que melhor transfere o odor.
Borrifos de urina
Em vez de levantar a perna como os cães machos, o gato fica de costas,  levanta a cauda e borrifa a urina para trás. Esse comportamento (um dos  que os donos mais odeiam) é típico de macho não castrado, mas as fêmeas e  os machos castrados também podem adotá-lo.
Disfarce para a dor
É comum o gato não dar sinal quando sofre desconforto ou dor. Ou, então,  ficar escondido até que o incômodo passe. Esses disfarces evitam  mostrar fraqueza -- os demais gatos poderiam se aproveitar da situação e  expulsá-lo. Por ser instintivo, o comportamento ocorre mesmo quando não  há gato por perto.
Ouvir ratos cantores
Para atrair uma parceira, o rato canta como passarinho, mas em ultra-som  (freqüência captada por alguns animais, mas não por seres humanos).  Capaz de direcionar as orelhas, o gato descobre em segundos de onde vem a  cantoria.
Aprendiz privilegiado
A habilidade para aprender alguns comportamentos pela simples observação  é mais acentuada e mais fácil de ser demonstrada no gato do que no cão.  Apesar de mais independente que o cão, o gato é capaz de aprender a  obedecer a comandos.
Autolimpante
A maioria dos gatos pode passar a vida inteira sem tomar banho e sem  apresentar problemas por causa disso! Obsessivo com sua limpeza, o gato  procura retirar do pêlo qualquer odor ou sujeira. A exceção fica por  conta dos que têm pêlos muito longos. Esses costumam precisar de ajuda,  inclusive com banhos e escovação. As pessoas têm o hábito de dar banho  em gatos para deixá-los mais cheirosos, retirar pêlos "mortos",  tratá-los de doenças de pele ou, ainda, para controlar a alergia de  alguém que convive com eles.
Lixa na língua
Quem já foi lambido por cão pode se assustar ao sentir a textura da  língua do gato, áspera como lixa. Uma das funções dessa aspereza é  facilitar a limpeza da pelagem e a remoção dos pêlos mais velhos e  soltos.
Maníacos por caça
Gatos passam a vida caçando. Seja em caçadas verdadeiras, seja por meio  de brincadeiras. Na maioria das vezes, adotam a técnica do golpe  certeiro. Para isso, o gato se aproxima disfarçadamente da presa e  espera o momento apropriado. Na caça ao rato, por exemplo, o bote é dado  no instante em que a presa quase desaparece atrás de um objeto. Assim,  quando ela perceber o que acontece, será tarde demais. Um fiozinho  prestes a sumir do campo de visão simula o rabo de um rato.  Instintivamente, mesmo que nunca tenha caçado um roedor, o gato pulará  para agarrá-lo.
Vomitar bolas de pêlo
Ao se limpar ou ao lamber outro gato, o bichano ingere muitos pêlos e  pode ter problemas. A prevenção e o tratamento incluem escovação, banhos  e produtos especializados.
Vôo livre
Gatos se jogam ou caem de prédios com bastante freqüência, apesar de  preparados para explorar alturas. Não é tentativa de suicídio. Eles  querem conhecer outros ambientes. Queda acidental também ocorre, em  geral a partir de parapeitos de janelas. Pode ser por um movimento em  plena soneca, por um escorregão ou pela perda de equilíbrio ao pular  sobre um objeto solto. O curioso é que a partir da altura do sexto  andar, o risco de fraturas e de morte não aumenta. Muitos gatos já  saíram ilesos de quedas altíssimas (veja mais detalhes em "Síndrome das  alturas", na Cães & Cia 324).
 fonte: Revista Cães & Cia, n. 328, setembrode 2006
2 comentários:
Olá Alice!! Estive conhecendo seu blog e gostei muito. Gostaria de convidá-la a conhecer o meu. Vou te seguir.
Beijinhos e miadinhos da Nikita:)
Alice obrigada por retribuir a visita. Quero dizer que você é muito bem-vinda.
Beijoss Néia e Nikita!!:)
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