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29/04/2009

Após protesto, prefeitura de SP promete centro de adoção de cães e gatos

Entidades de direitos dos animais e ativistas realizam nesta quarta-feira (29), em São Paulo, protesto contra as mudanças impostas pela nova direção do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ). (Foto: Ernesto Rodrigues/AE)


Pressionada por cerca de mil manifestantes que realizaram protesto entre as 13h e as 16h desta quarta-feira (29) para reivindicar mudanças no Centro de Controle de Zoonoses, em Santana, na Zona Norte, a coordenadora do programa de proteção e bem estar de cães e gatos da Prefeitura de São Paulo, Rita de Cássia Maria Garcia, disse nesta quarta-feira (29) que o município terá um centro de adoção a partir de 2010. Ela também se comprometeu a permitir que as ONGs ajudem no trato dos animais.

Os manifestantes reclamam contra a eutanásia de animais saudáveis, prática que de acordo com eles contraria lei estadual aprovada em 2008. Rita admitiu que a prefeitura ainda não teve tempo de se adequar à nova lei. De acordo com ela são sacrificados apenas os animais doentes, em condição terminal.

Segundo a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), cerca de mil manifestantes ocupavam, por volta das 13h10, parte da Rua Santa Eulália, no Bairro de Santana. Eles estavam deitados na via, que ficou totalmente ocupada no sentido bairro, próximo à Santos Dumont. A Polícia Militar não soube informar quantas pessoas estavam no local, mas disse que o movimento era pacífico e que não havia registro de incidentes.

Entre as reclamações dos manifestantes com relação à administração do centro estão: a dificuldade no processo de doação de cães de grande porte, mesmo dóceis; a proibição de fotografar cães com a finalidade de divulgação para doações; a proibição de que entidades e protetores cadastrados retirem os animais do local para levá-los a eventos de adoção durante os finais de semana; a proibição de que os animais tomem banho, que seriam pagos por simpatizantes. Eles pedem a substituição da atual administração.

"Em nossa reunião, conversamos muito sobre essas ações e acho que em três ou quatro semanas poderemos nos falar", disse Rita.


G1 São Paulo

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