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20/10/2008

Após polêmica, cão iraquiano adotado por militar americana chega aos EUA



Foto divulgada pela Sociedade Internacional de Prevenção à Crueldade contra Animais mostra a militar americana Gwen Beberg ao lado do cão iraquiano Ratchet. (Foto: AP)

O cãozinho iraquiano Ratchet chegou nesta segunda-feira (20) aos Estados Unidos depois de uma grande polêmica sobre sua viagem até o país. Adotado pela militar Gwen Beberg, que temia que ele fosse morto caso ficasse no Iraque, ele agora vai encontrar um novo lar no estado americano de Minnesota.

Ratchet chegou no aeroporto Dulles, em Chantilly, Virgínia, e deve passar dois dias em um canil antes de partir para sua nova casa, em Minneapolis

O caso de Ratchet provocou polêmica nos EUA.

Beberg e outro soldado resgataram o cão de um monte de lixo em chamas em maio. Eles o adotaram, e Beberg queria trazê-lo de volta com ela para os EUA.

Mas o Departamento de Defesa proíbe soldados de adotar animais de estimação durante missões.

O caso repercutiu, e milhares de pessoas assinaram uma petição online pedindo que o Exército dos EUA permitisse que o cãozinho embarcasse para os EUA com Beberg.

Até a congressista de Beberg, a democrata Keith Ellison, escreveu para o Exército pedindo que o caso fosse revisto.

Mas o caso só foi resolvido quando Terry Crisp, coordenador do programa Operação Filhotes de Bagdá, da Sociedade Internacional de Prevenção à Crueldade contra Animais, partiu para o país e conseguiu, por conta própria, embarcar Ratchet.

Segundo Crisp, os iraquianos encaram cães e gatos como aborrecimentos e portadores de doença, e soldados americanos adotaram animais, impedindo que eles sofressem abusos.

A Operação Filhotes de Bagdá disse que conseguiu transferir 50 cães e 6 gatos iraquianos para os EUA nos últimos seis meses.

G1

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