Alguns vínculos são tão fortes que rompem as barreiras da vida
Crédito: Dailymail.co.uk
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Todos nós desenvolvemos afinidades com os nossos pets, depois de tantos anos criando, cuidando e dando carinho a estes companheiros.
Mas alguns vínculos são tão fortes que rompem as barreiras da vida, como conta o livro de Kim Sheridan, “Animals And The Afterlife”. A autora relembra histórias de famílias que foram contatadas por pets que já se foram.
Uma delas é a de Georg Stone, um homem que não acreditava em religião nem espiritualismo. Isso até ver o vulto de um cão atravessar paredes.
“Estava caminhando pela rua, quando vi um grande cachorro branco cruzar a estrada. Ele se movia com saltos, como em um filme em câmera lenta. Então, o animal atravessou a cerca e correu para o campo”, contou Stone para Sheridan.
“Vi o cão correr, atravessar a grade e desaparecer. Portanto, sim, acredito que animais têm espírito, assim como todos nós. Tudo o que tem vida, tem pós-vida.”, acrescenta ele.
Debra Tadman, uma professora de enfermagem que vive nos Estados Unidos, era dona de Wiggie, uma gata já idosa, que acabou por falecer.
“Wiggie e eu éramos muito próximas, senti como se tivesse perdido uma filha. Ela esteve presente em meu casamento, divórcio, outros relacionamentos, nas nossas três mudanças de casa e tantos outros momentos”, conta Debra.
Desolada, ela contratou Sharon Callaghan, uma especialista em comunicação com animais, que intermediaria o contato entre dona e gata. Segundo Sharon, a felina estava preocupada com a saúde da dona e as condições em que vivia no seu apartamento – que seria um “lugar tóxico”.
“Um ano depois, decidi pintar as paredes da casa”, conta Debra. “Foi aí que encontramos resíduos de amianto no telhado, que teve de ser removido. Percebemos que as paredes também haviam sido expostas ao amianto, o que afetou a estrutura da casa”, explica a moradora.
“Sou grata por Wiggie ter me alertado. Até aquele momento, não acreditava que aquilo pudesse ser verdade. Sharon nunca poderia saber de tantos detalhes”, comenta Debra sobre os relatos da especialista.
Narelle Box, a uma joalheira australiana despediu-se da sua “alma gêmea” felina, companheira de 15 anos, Browby. Triste com a perda, contratou uma conselheira espiritual para ajudá-la a superar.
“A médium não sabia que eu havia perdido Browby. Quando agendei a consulta, falei com seu marido. Ele apenas me deu uma data e um horário, sem perguntar detalhe algum”, conta. “Quando cheguei ao consultório, a primeira coisa que ela me disse foi: ‘Veja, é uma gata preta aos seus pés!’”, relembra Narelle.
“Olhei para baixo e não vi nada. Estava sem palavras, mas muito feliz de tê-la ao nosso lado mesmo depois de já ter deixado este mundo”, desabafa.
Algumas pessoas não são abertas a receberem a comunicação de animais. Somente alguns membros da família são capazes de ver quem já se foi.
Hobbes, o cão de Robert e Kathy Simmons, morreu na época em que o filho do casal estava na universidade. Quando o garoto voltou para casa, os pais deram a triste notícia. Moe, o filho, respondeu em seguida: “É impossível. Ele estava bem ali, acabei de esbarrar nele”.
Outros, apenas sentem a presença, mas não podem vê-los.
Gail De Sciose, especialista em comunicação com animais, contou a Sheridan que “muitas pessoas têm relatado sentir a presença física de animais que já passaram para o outro lado”.
“Uma mulher me contou que ainda sentia seu gato sentando em seu colo, mesmo depois do felino já ter falecido”, diz De Sciose.
Barbara Meyers, uma terapeuta de luto e expert em comportamento animal, contou a Sheridan sua história preferida sobre o espírito de um pet continuava segundo sua rotina em vida.
“Durante anos, fiz tratamento com um quiropraxista. Naquela época, uma cadela membro da minha família, uma poodle toy branca chamada Skila, nos acompanhava em todo lugar”, conta.
“Sempre que íamos à consulta, Skila corria pela sala e depois pulava nos braços do homem. Ele sabia quando ela estava chegando, pois ouvia seus passos na sala ao lado. Seis meses depois da morte de Skila, voltei ao local e ele contou que ouvira o som de Skila correndo e vira a cadela brincando na sala ao lado”, relata Barbara.
“Aquilo não era um sentimento nem nada parecido. É o que se pode chamar de visita sólida. Ele ficou perplexo e quase teve um colapso. Eu, que sempre acreditei que este tipo de coisa fosse fruto da imaginação de alguém em luto, tive minha visão da vida completamente modificada a partir daquele dia”, finaliza.
O livro “Animals And The Afterlife”, de Kim Sheridan está à venda nas livrarias brasileiras, mas somente na versão em inglês, e custa cerca de R$ 45,00.
fonte>PetMag