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20/04/2010

Projeto carioca de Pet Terapia leva esperança a quem mais precisa

Pêlo Próximo” quer mostrar a importância e os benefícios dos animais no tratamento de doenças


Criado no Rio de Janeiro, por um grupo de voluntários amantes dos animais, o Projeto Pêlo Próximo – “Solidariedade em 4 patas”, tem por objetivo chamar a atenção  para a importância do trabalho da terapia canina. O grupo realiza um trabalho filantrópico de visitas à Instituições que cuidam de crianças, idosos, adultos,portadores de necessidades especiais e escolas.

O trabalho do grupo, que conta hoje com um staff de 23 cães, é proporcionar uma tarde de alegria, realizando atividades com cães e pacientes, apresentação de agility, show dog, boliche, futebol, contato direto com o animal e exercícios com arco, escovação e exercícios para estimular o raciocínio e trabalhar a motricidade fina dos pacientes. Nas visitas às instituições infantis, o Projeto conta com o “Pet Health”. Nessa atividade, as crianças assumem a função de médicos mirins, colocam máscaras de cirurgia e são estimuladas a explorar o corpo do cão, escutam o coração, simulam a aplicação de injeção, de curativos, medicam com água e no final fazem o diagnóstico do animal.

O grupo conta atualmente com 35 voluntários, dentre eles veterinário, adestrador, fonoaudióloga,psicólogo, fisioterapeuta, acupunturista, terapeuta ocupacional e uma estagiaria de pedagogia, que tem a função de estimular através da leitura a importância do respeito aos animais e esclarecer de forma lúdica a posse responsável.

- “Nossa proposta é realizar um trabalho diferente trazendo para o centro das atenções o cão, que é o nosso principal instrumento de trabalho. Em cada visita, procuramos realizar um exercício diferente, adaptando o grau de dificuldade para cada situação. Esses animais promovem verdadeiros milagres, eles mudam completamente a rotina de nossos visitados, estimulam o exercício, o raciocínio e principalmente recuperam a auto-estima dos pacientes.Esse projeto é muito gratificante para todos nós, pois saímos com a sensação de dever cumprido e com o olhar e sorriso dessas pessoas guardados em nossa mente” – afirma a organizadora e psicóloga do projeto Roberta Araújo.

Para participar do Projeto, todos os cães precisam estar vacinados e vermifugados, passar por uma avaliação comportamental que será realizada pelo adestrador e coordenadores do projeto, apresentar um atestado do veterinário comprovando a boa saúde do animal e, principalmente, não podem demonstrar qualquer tipo de agressividade.

Para entrar em contato com a equipe do Projeto Pêlo Próximo, basta enviar um email para peloproximo@gmail.com ou acessar o blog do projeto www.peloproximo.blogspot.com


fonte: >   http://www.peloproximo.blogspot.com/

13/04/2010

Chuvas: Abandonados, animais também sofrem com as perdas



À deriva numa imensidão de lama, destroços e casas vazias, o latido rouco e o olhar perdido dos cachorros que sobreviveram aos desmoronamentos da semana passada chamam a atenção. Abandonados por donos que tiveram de deixar a casa às pressas ou morreram, os bichos dependem da caridade alheia.

Um desses cães foi mostrado domingo pelo Extra. Resgatado por bombeiros no Bumba, em Niterói, o pequeno vira-lata foi entregue ao pintor Ubiraci Francisco Guimarães, de 48 anos, morador do morro que se afeiçoou e promete cuidar dele, caso os donos não apareçam:

— Não sei quem é o dono, talvez tenha morrido. Se não aparecer, eu cuidarei, porque me apeguei a ele.

Ubiraci mora no alto do Bumba, numa área que, segundo ele, não corre risco de desmoronar. Perto desse trecho, ao longo das casas interditadas, lugar meio cidade fantasma, meio vale de lágrimas, diversos cachorros foram abandonados. Um deles, preso a uma coleira, está rouco de tanto latir.
 
No Bairro de Fátima, na região central de Niterói, o drama se repete com quatro cachorros, cuja dona morreu num desmoronamento. Perdidos, rondam há uma semana o monte de lama e entulho que restou da casa em que moravam, talvez numa última demonstração da conhecida fidelidade

Doação para cães
Diante do problema dos animais abandonados, a Prefeitura de Niterói começou uma campanha para arrecadar doações para os bichos de estimação que pertencem às famílias abrigadas. Muitos deles estão sendo deixados para trás pelas vítimas dos deslizamentos por falta de condições para mantê-los.

O objetivo é estimular os desabrigados a resgatar cães e gatos do cenário da tragédia e levá-los para os abrigos, onde receberão comida e cuidados de saúde. Entre os itens mais necessários, estão ração, medicamentos e potes para servir comida e água.

No Rio, o presidente da Comissão dos Direitos dos Animais da Câmara Municipal, vereador Carlos Eduardo, criticou a falta de estrutura para cuidar dos animais perdidos:

- Hoje, temos uma falência. As ONGs acabam atuando num papel que seria da prefeitura.
As doações serão recebidas de segunda a sexta-feira, das 10h às 16h, na Secretaria Municipal de Projetos Especiais (Praça Fonseca Ramos s/nº, Terminal Rodoviário Roberto Silveira, 4º andar, Centro de Niterói).


fonte: Extra Online
Enviado por Clarissa Monteagudo e Guilherme Amado

09/04/2010

Chuva, Rio de Janeiro

09 de abril de 2010 às 20:17

Sobe para 219 número de mortos por causa das chuvas no estado

Subiu para 219 o número de mortos após as chuvas que castigaram o estado do Rio, segundo o Corpo de Bombeiros.
A cidade mais afetada é Niterói, na Região Metropolitana, que registra 132 mortos. Só no Morro do Bumba, foram retirados até agora 27 corpos.
Já o município do Rio registra 67 mortes após as chuvas que castigaram o estado e São Gonçalo, 16.
Os demais municípios onde foram registradas mortes são Magé, Nilópolis, Paracambi e Petrópolis.

http://colunas.g1.com.br/aovivo/

Bombeiros já resgataram dois cachorros com vida no Morro do Bumba

Bombeiros já resgataram nesta sexta-feira (9) dois cachorros com vida dos escombros no Morro do Bumba, em Niterói, na Região Metropolitana do Rio.

Para as equipes que trabalham no local, os resgates renovaram as esperanças de encontrar sobreviventes  e serviram de motivação para os bombeiros que atuam na região.

Nick, o primeiro cachorro a ser retirado, sobreviveu após ficar três dias embaixo dos escombros. O resgate emocionou bombeiros e o seu dono, o gerente de RH Bruno Lemos.

O dono disse que  também espera encontrar com vida seus cinco parentes, que continuam soterrados após o deslizamento. Ele também perdeu o tio, que já teve o corpo encontrado na quarta-feira (7).

http://colunas.g1.com.br/aovivo